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sábado

A Educação Musical e sua relação com o Meio Ambiente



De acordo com a Lei 11.769/2008, aprovada no governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, foi dado como obrigatório o ensino de música na educação básica, ou seja, no ensino fundamental de todo o território nacional.

Isto significa que será disponibilizado o acesso a esta área do conhecimento a toda a população brasileira, uma vez que a música, em todos os anos anteriores à esta lei ficava acessível somente àquelas pessoas que tinham condições econômicas de pagar uma escola especializada de música, demarcando um quadro nitidamente elitista da educação musical brasileira.

Pretende-se, desta maneira, levar democraticamente os bens culturais, ou seja, as músicas da cultura dos povos e etnias da Terra à população brasileira no ensino fundamental para que as crianças venham a conhecer e valorizar a biodiversidade cultural do planeta de maneira democrática para que, através de sua aprendizagem, possam estar cuidando e protegendo o meio ambiente construído, englobando, desta forma, a transformação do homem, da natureza e da sociedade através da cultura.

Atualmente, o conceito de cultura, o que engloba a música, é plural, como afirmam os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental. Neste sentido, deve-se valorizar e resgatar tudo aquilo que cada cultura, o que cada povo ou etnia tem de singular, expresso através de uma linguagem musical própria, peculiar, onde todas as etnias, sejam elas de origem italiana, africana, alemã, norte-americana, nordestina, indígena ou qualquer que seja a sua nacionalidade possam dialogar dentro de uma relação de igualdade, como está previsto na Constituição Federal Brasileira de 1988, onde todos são iguais perante a lei.

Com esta concepção de educação musical, chamada de multicultural, pretende-se que sejam evitados preconceitos, o racismo, a violência e a opressão, tão marcantes na História do Brasil e do mundo.
Com a concepção de educação musical multicultural, pretende-se fazer da música um instrumento da educação ambiental no sentido de misturar as culturas, consistindo em um cadinho de etnias e terminando, assim, com o risco pessoal e socioambiental da guetização, ou seja, o isolamento de uma cultura em relação às outras com sentimentos negativos em relação entre as mesmas.

Com essa ressignificação do conceito de cultura, como não sendo única, mas sim plural, ou seja, a transformação de sentimentos negativos entre as culturas da terra por sentimentos positivos como o de solidariedade, admiração e respeito, objetiva-se fazer com que os alunos valorizem a biodiversidade cultural do planeta, rompendo com preconceitos e visões distorcidas.

Pretende-se, desta maneira, uma transformação na relação do homem com a natureza e com a sociedade, modificando a nossa maneira de pensar e sentir, ou seja, mudando do risco pessoal e socioambiental da guetização para medidas de proteção socioambiental, abrindo-se, desta maneira, para aprender a sentir as músicas das diferentes manifestações étnicas do planeta, formando, assim, o cidadão planetário, cosmopolita e apto a ter sensibilidade para relacionar-se com o novo e com o plural, ou seja, capaz de enfrentar o mundo contemporâneo globalizado com a cultura da paz e os sentimentos positivos, evitando, desta maneira, qualquer tipo de apartheid na escola pública e reconfigurando, desta forma, o surgimento de uma nova sociedade.


Por Giancarlo Leonini Crivellaro.

Casa: um bom cenário para ensinar


As crianças devem se envolver com o orçamento familiar ou com os gastos com a casa? Sim e não. Até os 6 anos, o mais sensato é falar de sustentabilidade e do bom uso dos recursos, e não mencionar valores, mostrar extratos ou deixar que eles participem da conversa dos pais sobre o dinheiro do mês. A ideia não é gerar preocupação, mas uma visão consciente e responsável. E nessa abordagem, o dia a dia da casa é o cenário ideal para as ações educativas. “Os filhos podem aprender sobre economia de luz, gás, água, alimentos, cuidados com roupas e calçados. Percebem que cuidar bem das coisas evitará que elas precisem ser repostas, o que vai gerar um gasto desnecessário”, diz Marisa Gabbardo, psicoterapeuta de casal e família e consultora de um site sobre educação financeira.

O começo
Primeiro, é preciso contar para as crianças que o dinheiro não é apenas usado para comprar mercadorias, mas também para trocar por serviço. O que quer dizer que os pais, no final do mês, pagam pela água, pela luz e pelo gás que a família utilizou. E quanto mais se usa, mais cara será a conta desses serviços.

A proposta
Crianças adoram desafios e ficam orgulhosas quando recebem uma responsabilidade dos pais. Se você tem dois filhos, por exemplo, pode nomear um para evitar o desperdício de luz e outro para cuidar da água. Eles vão relembrar todos para usar só o necessário e se autodisciplinar para não fazer abusos. O mesmo vale para a comida. “Hábitos simples, como só colocar no prato o que vai comer, é educativo. Jogar comida fora é rasgar dinheiro, e isso deve ser falado abertamente”, sugere Marisa.

A recompensa
No final do mês, se realmente houve redução nas contas de luz e água, ou na compra de alimentos, as crianças devem ser as primeiras a serem avisadas e parabenizadas. Alguns pais, até, explicam quanto foi a economia em dinheiro e revertem esse valor para algo que as crianças querem, como comprar livros, fazer um passeio ou simplesmente guardar para uma meta familiar futura, como renovar a decoração do quarto das crianças.

As crianças devem se envolver com o orçamento familiar ou com os gastos com a casa? Sim e não. Até os 6 anos, o mais sensato é falar de sustentabilidade e do bom uso dos recursos, e não mencionar valores, mostrar extratos ou deixar que eles participem da conversa dos pais sobre o dinheiro do mês. A ideia não é gerar preocupação, mas uma visão consciente e responsável. E nessa abordagem, o dia a dia da casa é o cenário ideal para as ações educativas. “Os filhos podem aprender sobre economia de luz, gás, água, alimentos, cuidados com roupas e calçados. Percebem que cuidar bem das coisas evitará que elas precisem ser repostas, o que vai gerar um gasto desnecessário”, diz Marisa Gabbardo, psicoterapeuta de casal e família e consultora de um site sobre educação financeira.

O começo
Primeiro, é preciso contar para as crianças que o dinheiro não é apenas usado para comprar mercadorias, mas também para trocar por serviço. O que quer dizer que os pais, no final do mês, pagam pela água, pela luz e pelo gás que a família utilizou. E quanto mais se usa, mais cara será a conta desses serviços.

A proposta
Crianças adoram desafios e ficam orgulhosas quando recebem uma responsabilidade dos pais. Se você tem dois filhos, por exemplo, pode nomear um para evitar o desperdício de luz e outro para cuidar da água. Eles vão relembrar todos para usar só o necessário e se autodisciplinar para não fazer abusos. O mesmo vale para a comida. “Hábitos simples, como só colocar no prato o que vai comer, é educativo. Jogar comida fora é rasgar dinheiro, e isso deve ser falado abertamente”, sugere Marisa.

A recompensa
No final do mês, se realmente houve redução nas contas de luz e água, ou na compra de alimentos, as crianças devem ser as primeiras a serem avisadas e parabenizadas. Alguns pais, até, explicam quanto foi a economia em dinheiro e revertem esse valor para algo que as crianças querem, como comprar livros, fazer um passeio ou simplesmente guardar para uma meta familiar futura, como renovar a decoração do quarto das crianças.


Fonte: Revista Crescer