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quinta-feira

Os gaúchos não podem esperar



A crise financeira do Estado, que já era grave, ganhou contornos desesperadores. O bloqueio das contas gaúchas após o atraso no pagamento da dívida com o governo federal gera efeitos perversos, que afetarão sobretudo a população. Um quadro que amplia os prejuízos ao atendimento de serviços essenciais para os cidadãos.
A medida ameaça a liberação de R$ 305 milhões, valor devido pelo Palácio Piratini para diversas áreas. Na saúde, diversos programas estão em risco como as Unidades de Pronto Atendimento, a Farmácia Básica e a Estratégia da Saúde da Família (ESF). Teve prefeitura que precisou suspender até a distribuição de fraldas.
O impacto é sentido em mais setores, como a assistência social, que não recebe recursos estaduais há 20 meses, o que inviabiliza serviços de proteção básica. Na educação, o atraso afeta o transporte dos alunos. Outras áreas, como segurança, agricultura e infraestrutura, também sofrem com a crise. Ou seja: de uma forma ou outra, todos os gaúchos são prejudicados.
A Famurs propõe quatro alternativas, de curto e médio prazo, para reforçar o caixa em mais de R$ 2,5 bilhões. Em primeiro lugar, defendemos a redistribuição dos royalties do petróleo e a ampliação de 85% para 95% no limite do saque dos depósitos judiciais. Também estamos dispostos a fortalecer o combate à sonegação fiscal e pressionar a União para regulamentar a lei que renegocia a dívida dos estados.
As medidas trarão algum alívio imediato. Mas é preciso mais: o momento é oportuno para se discutir a origem do problema e estabelecer um novo Pacto Federativo. Caso contrário, seguiremos enxugando gelo, com uma dívida eterna e serviços básicos comprometidos. É preciso agir antes que o cenário ruim se torne ainda pior.

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quarta-feira

É preciso rever o modelo de polícia do Brasil

As mudanças necessárias para garantir segurança a todos

O modelo de polícia adotado no Brasil já se exauriu. Não acompanhou a evolução da tecnologia e nem o desenvolvimento da sociedade. Não há reciprocidade entre as pessoas e os policiais. 
Não se entendem, e estão sempre a reclamar uns dos outros. São os policiais fazendo das tripas o coração, para cumprirem a missão, mesmo sem efetivo, sem remuneração adequada, e com os meios insuficientes de um lado, e a população, insegura, assustada, clamando por segurança, e sem resposta plausível do outro. 
No meio dessa dessa situação, acomodados, assistindo tudo, quase que indiferentes, estão os governantes e dirigentes do País. Esses, pelo que se percebe, estão preocupadíssimos apenas com as próximas eleições, com a recuperação do que não ganharam e com o aperfeiçoamento de novas técnicas para enganarem os eleitores. 
No Brasil tem sido sempre assim, está registrado na história e na memória da população. Portanto, não falta ao eleitor o conhecimento necessário para reprovar essa gente nas próximas eleições. Pode até faltar atitude e compromisso com os interesses do País.
Pensando bem, no quesito segurança pública no Brasil, não se sabe o que é mais difícil, se é ser um policial, ou um beneficiário da ação desse policial. Basta lembrar que o Brasil é o país onde mais se mata policiais no mundo. 
É também onde são assassinadas 150 pessoas por dia. É uma verdadeira guerra silenciosa e tolerada. Não dá para se falar em combater o crime contra essa ou aquela classe ou segmento social. 
A violência é sistêmica, crônica e exige mudanças profundas de conceitos e de filosofia de trabalho das corporações que cuidam da segurança pública. Dizem que a polícia é o termômetro que mede o grau de civilização de um povo. 
Dizem também que cada povo têm a polícia que merece. Não são frases de minha autoria, portanto não discuto o mérito. Porém, vale a pena refletir sobre o seu conteúdo. Afinal, a sociedade é brasileira e que os policiais também o são. 
Com uma particularidade, esses são selecionados na sociedade, preparados, técnica e psicologicamente, para o cumprimento da missão de evitar o crime, combater o criminoso e manter a ordem pública. Com mais uma difícil tarefa, tratar todo mundo bem, independente do grau de instrução, da posição social, do seu estado de sobriedade, sem se queixar das dificuldades, da insegurança no trabalho e de trabalhar no estrito cumprimento da lei. É mole?
Por outro lado, não tão difícil quanto o relacionamento com as pessoas, está a tão falada integração profissional entre as polícias, civil e militar. Este, com certeza, não é um assunto muito fácil de ser tratado. Sempre que vem atona, encontra-se muita resistência por parte das corporações e dos governos estaduais.
 Em tese, todo mundo reconhece a necessidade de mudanças do modelo de segurança pública do Brasil. Muitos policiais até concordam, desde que não mexam na sua Polícia. A briga maior não é por eficiência na prestação de serviços, é pela conquista de mais poder e mais espaço, mesmo que não consigam atender bem a sociedade. 
Na busca do poder, cada corporação procura se fortalecer politicamente, elegendo parlamentares para defender os interesses da categoria, a exemplo de outras categorias de profissionais. Por estes e por outros argumentos, todo mundo fala da necessidade, urgente, da mudança do modelo de polícia, mas ninguém se atreve a tomar a iniciativa e mostrar à sociedade as verdadeiras razões das mudanças.
 A bem da verdade, esta é uma discussão que interessa muito pouco o cidadão. Para ele, o que realmente importa, é que haja segurança para todos, independente de saber se a polícia é civil ou militar. Se mal comparando, se os bandidos conseguem se unirem para combater os policiais, porque as corporações não se unem para combater os criminosos e restabelecer a ordem e a paz na sociedade? 
Creio que esta pode ser uma boa reflexão para os dirigentes de polícias do Brasil.
Voltando ao ponto central da segurança pública, percebe-se que as pessoas, com todo o direito, tem cobrado maior desempenho das polícias, as vezes até culpando-as pela situação de insegurança que vivemos. 
Acredita-se que a população está cobrando e criticando as pessoas erradas. Porque a questão não é a falta de dedicação e nem de compromisso dos policiais. Esses têm sido verdadeiros heróis, sacrificando a própria vida para defender a sociedade. 
A questão é que o problema não é falta de empenho das polícias, é falta dos meios humanos e materiais, os quais são supridos pelos governos municipais, estaduais e federal. 
Esses sim, devem ser os alvos das cobranças e das exigências da população brasileira. Espera-se que as autoridades, civis e militares, se aproveitem da crise política, administrativa e econômica do país, e inclua, também, para possíveis soluções, a revisão do modelo da polícia brasileira. 
Quem sabe se uma polícia única por estado, uma polícia federal e as guardas municipais, as coisas melhoram? Bem! Este é um assunto para o congresso nacional e para os dirigentes do País.
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O ano de 2016, do calendário cristão, aponta no horizonte


Estamos encerrando um ano de desilusões políticas, sociais e econômicas. No entanto, se iniciará o ano da esperança e que, nesse novo ano que apontará no horizonte, nos desperte a coragem, a dignidade e a sensatez, as quais caminham ao lado dos homens de bem, e que, através desses princípios que elevam o homem ao mais alto patamar da razão, possamos reerguer a nossa nação com a união de todas as mãos, as quais representem o bem e que juntos caminhemos sem bandeiras, sem paixão, sem filosofias e que, além de tudo, não venhamos a derramar sangue, que sejamos homens de verdade, aqueles que têm coragem para abraçar os inimigos e clamar por paz.
Que façamos uma trégua com o terror, com a inveja, com a ganância pelo poder… que olhemos o outro como irmão e, que juntos venhamos a ser todos brasileiros de uma única bandeira, de uma única vontade… aquela de criar os nossos filhos, apontando para um futuro melhor, sem discriminação de cor de pele, de gênero, de religião, que esqueçamos as desavenças e abracemos todos, com um único abraço.
Em 2016, seremos uma única voz, o uníssono gritará para quem quiser ouvir que somos um organismo pedindo um Brasil justo, onde a política não separará ninguém. Seremos mais forte que a mentira e a vaidade. O homem mostrará que o patrimônio é o saber, que somente o conhecimento salva. Que a moeda de troca é a experiência profissional, a arte do ofício.
Sim, 2016 será o ano da libertação psicológica do capitalismo, será o olhar para o campo, o bucolismo tomará conta da nossa paz espiritual. O homem provou a si que não há razões para se dedicar ao enriquecimento capital das corporações. Ele pode produzir o necessário para a sua sobrevivência, pois, quando deixar essa vida, não levará seus pertences.
O Brasil, em 2016, verá os palanques sem eleitores prestigiando os mentirosos, os manipuladores de almas.
Esses irão se acovardar diante de plateias extremamente exigentes, aquelas que são seletas e escolhem o melhor entre os melhores, expurgando os detentores das falácias.
 Os professores, os homens do ofício do saber, estarão atentos, não mais haverá incautos nos comícios, nas tribunas e nas cerimônias. Haverá uma única consciência representando o Brasil, ela vestirá verde e amarelo, e que Deus nos abençoe.

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terça-feira

Projetos para a Lei de Mobilidade Urbana


A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que a lei 12.587/2012, de Mobilidade Urbana, deverá sofrer alterações. Ela poderá englobar a escolha de cinco projetos-piloto em cada estado, que serão desenvolvidos com prioridade e também terão preferência no recebimento dos recursos. Esses projetos deverão ser avaliados e corrigidos para que possam servir de referência aos municípios.
Quem apresentou a proposta foi o senador Wellington Fagundes (PR-MT). O relatório, escrito por ele, obteve aprovação da Comissão Senado do Futuro e agora deverá tramitar na Casa como projeto de lei.
No documento, os parlamentares avaliaram o tema A urbanização sustentável e eficiente das cidades. E essa é uma questão importante para milhares de municípios brasileiros. A Confederação articula a aprovação do Projeto de Lei (PL) 7.898/2014, que prorroga por três anos o prazo para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana. Ele está em tramitação na Câmara dos Deputados.
O Plano de Mobilidade Urbana (PMU) é o principal instrumento da política urbana brasileira e também mecanismo de planejamento para enfrentar os desafios do setor. Entretanto, poucas cidades conseguiram cumprir a determinação.
O prazo para elaboração do documento encerrou em abril de 2015 e mais de 70% das capitais e cidades acima de 500 mil habitantes não alcançaram o objetivo. Esse número é ainda mais expressivo se forem consideradas as cidades com mais de 50 mil habitantes: 95% delas também não fecharam o plano.
Parte deste cenário é explicada pela falta de apoio técnico aos municípios brasileiros, diz a CNM. Sem instruções, a elaboração do plano se torna demorada e penosa. Outro desafio está na coleta de dados. As equipes capacitadas para realizar os planos nas cidades enfrentam problemas na hora de reunir informações e fazer o mapeamento, antes da criação de algo compatível com as necessidades municipais.
Contudo, o documento não significa o fim dos desafios dos gestores. Uma vez construído o plano, se fazem necessários recursos financeiros para pôr em prática as ações previstas. Na contramão disso, o governo federal realizou cortes e enxugou o orçamento previsto para que o Ministério das Cidades cumpra a obrigação prevista no artigo 16 da lei 12.587/2012 de prestar apoio técnico e financeiro aos entes federados.

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segunda-feira

De olho na inflação


A afirmação do Relatório de Inflação do Banco Central é um alerta: o aumento nas projeções de inflação torna-se um “claro e importante sinal” que demanda monitoramento para a definição dos próximos passos na estratégia de definição da taxa básica de juros, a Selic.
 “As expectativas referentes a 2016 têm-se elevado desde agosto, invertendo a trajetória declinante até então. Esse movimento ascendente nas expectativas - que ocorreu em conjunto com o aumento das incertezas relacionadas aos resultados fiscais - também é observado, apesar de que em menor medida, nas projeções de mercado para 2017 e 2018”, afirma o BC, no relatório.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a alta dos preços é a taxa básica de juros, a Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, elevou a taxa por sete vezes consecutivas. Nas reuniões do comitê em setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
O BC espera que a inflação, medida pelo IPCA, este ano chegue a dois dígitos e passe longe do teto da meta de 6,5%. A projeção do Banco Central (BC) é que a inflação feche este ano em 10,8%. Para 2016, a estimativa para o IPCA subiu de 5,3% para 6,2%. Em 2017, a inflação deve ficar em 4,8%.
Segundo o BC, a inflação está alta devido ao realinhamento entre preços administrados e livres e entre domésticos e internacionais. Também há influência das “incertezas quanto à velocidade do processo de recuperação dos resultados fiscais e à sua composição”.
Para o BC, quanto mais rápida for retomada a trajetória favorável para a dívida pública, melhor será para a confiança de famílias e empresas. Especificamente sobre o combate à inflação, diz o BC, o “desenho de política fiscal consistente e sustentável” permite que as ações de política monetária (definições da Selic) sejam plenamente transmitidas aos preços.

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domingo

A chegada dos novos tempos


Para uma transformação moral do homem

Em dado momento da história universal o Cristo plasmou nossa nave planetária. Generoso e humilde mergulhou-se no Jordão da carne e revestiu-se na indumentária física de Jesus de Nazaré. Inaugurou-se no orbe a presença do amor incondicional.
E na magnitude de sua sublime missão educativa tornou-se modelo e guia perfeito da humanidade, dizendo-se Caminho a Verdade e a Vida. Em suas andanças missionárias vivenciou o amor incondicional e ensinou o perdão. Intimorato e seguro o maior pedagogo do mundo ao foi ao encontro das multidões famintas de amor e ávidas por encontrar a luz do saber e do conhecimento. Embaixador da Verdade transitou livremente entre as prostitutas, os criminosos, os infortunados, os pobres, os excluídos, os miseráveis e toda espécie de “pessoas de má vida”.
Meigo e compassivo proclamou que o amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo eram os dois maiores mandamento da lei. A sua eternamente será uma radiante e transformadora para conduzir a humanidade rumo à plenitude de sua luminosa libertação. Antes de ausentar-se fisicamente do planeta por onde passou deixando pegadas de amor e um rastro de luz pelos caminhos percorridos prometeu estar conosco todos os dias das nossas vidas até a consumação dos séculos.
Em proféticos vaticínios anunciou achegada dos novos tempos precedidos por guerras e rumores de guerras. O recrudescer da estrema violência, os fenômenos físicos e geológicos na feição de tsunamis, terremotos, maremotos, tremores de terras e tantos outros nos fazem refletir sobre a chegada da era nova.
Percebe-se que a misericordiosa e irreversível Lei da Destruição insculpida no Evangelho da consciência o maior código de ética da humanidade está sendo aplicada em sua maior pureza. Os céus “proclamam a glória de Deus e anunciam as obras de suas mãos”.
Dia destes revelando seu acendrado amor à raça humana o venerável espírito Bezerra de Menezes fez vir a lume segura mensagem de sua ilustre lavra informando que, “estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração”. Estudiosos, analistas e observadores outros de todos os credos e com assento nas assembleias dos dois planos existenciais da vida, estão conscientes de que “retroceder não é mais possível”. É chegado o grave e paradoxalmente glorioso momento da grande transição planetária.
Nossa embarcação planetária experimenta um período de mudanças físicas e geológicas de graves consequências e o ser humano permanece com o coração endurecido. Antes da bonança vige o processo seletivo se nos apresenta caracterizado por violências, guerras fratricidas, devastadores morticínios, lutas acerbas e tantos outros conflitos intermináveis. São estes os mecanismos utilizados pelas energias cósmicas da Espiritualidade Superior, que cumprindo profecias operacionaliza a separação do lobo das ovelhas através da aplicação da mais pura, lídima, indefectível e cristalina Justiça.
Sem o escopo de gerar desesperança ou intranquilizar os corações humanos cumpre-nos o dever cristão de alertar irmãos em humanidade sobre os turvos caminhos da vida temporal. Inadiáveis são as mudanças morais de que carece o coração da humanidade.
A transição planetária se consolidará com o homem, sem o homem ou apesar do homem. “A terra evoluirá, ponderou o Senhor: Ninguém alterará minha obra de amor.” Força humana nenhuma será capaz de deter os passos vigorosos da gloriosa lei universal da destruição. Em perfeita sintonia com as demais leis cósmicas universais, ela traz consigo o precioso ingrediente da misericórdia divina que objetiva banir definitivamente o egoísmo, o orgulho e a vaidade da face da terra sem aniquilar o homem. A bola da vez é procurar viver integralmente a lei o amor universal e estender as mãos generosas da caridade em favor do próximo temporariamente vitimado por um impostergável processo de completo desvalimento moral.
É fácil perceber que alguns dos nossos irmãos em humanidade que hoje exercem poder de mando no país, desavisados e indiferentes continuam agindo como verdadeiras crianças espirituais. Arrogantes e prepotentes, julgando-se senhores absolutos da verdade e da razão continuam carecedores das nossas preces. Ególatras e orgulhosos agem como se fossem seres capazes de conferir perpetuidade aos instantes passageiros da vida temporal. Ludibriam os tribunais humanos e enganam a si mesmos certos de que não devem nenhuma prestação de contas a Deus, ao tribunal da própria consciência e ao povo.
Doravante as forças espirituais do mundo Superior, do qual a terra é uma pálida e reduzida cópia, devem assumir decisivamente o comando da nossa nave planetária. Jesus, altaneiro e soberano continua no leme desta embarcação e este negro período da vida do planeta felizmente está passando.
Formando e transformando nossos projetos, criando e dirigindo nossas vidas, governando e agindo com sabedoria, almas abnegadas, com o nosso contributo, levarão nossa nave planeta a dar um salto de qualidade e alcançar o luminoso patamar de mundo de regeneração. A força desta energia cósmica, superior e universal, irá determinar o expurgo temporário dos maus da psicosfera do nosso planeta e decretar o banimento do orgulho, do egoísmo e da vaidade da face da terra.
A veneranda sentença do “faça resplandecer a sua luz diante dos homens para que eles vejam as vossas boas obras”, exarada por Jesus de Nazaré confere a cada um o dever de explicitar e fazer vir a lume a luz da centelha divina incrustada na sua própria interioridade. O impostergável compromisso de cada criatura é fazer fenecer o homem velho que ainda habita sua própria interioridade e dar lugar ao homem novo e regenerado que haverá de ressurgir resplendente de luz na nova civilização do terceiro milênio.
Ao dominar suas más tendências transformando-se moral e espiritualmente o homem fará avançar a humanidade credenciando-se a herdar a terra da promissão ofertada aos mansos e pacíficos no inigualável Sermão das Bem-Aventuranças.
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Síndrome de pânico atinge homens e mulheres de diferentes faixas etárias.


Psicólogo diz que síndrome não tratada pode desencadear outras doenças

A visão pode ficar turva, enquanto uma repentina dormência ajuda a paralisar o corpo; a ação é interrompida; os motivos do distúrbio moram nas percepções de quem o carrega
O pensamento em desequilíbrio, entre a lucidez e o desespero. Em situação de pânico, o que a mente absorve é logo multiplicado ao físico. Os sintomas são concretos. A visão pode ficar turva, enquanto uma repentina dormência ajuda a paralisar o corpo. A ação é interrompida. Os motivos do distúrbio moram nas percepções de quem o carrega. Apesar de insistente, a doença não é invencível. Afrontá-la é o passo inicial para atravessá-la. É, sim, possível viver sem medo.
A cada crise, os minutos são prolongados pela apreensão - um ataque pode durar de 20 a 40 minutos. Então, o alívio. Similar à maneira que chega, o pânico parte. Ele pode ser identificado por palpitação, sudorese, calafrio, náusea, tontura e medo - de perder o controle e de morrer. Conforme explica o psicólogo Luciano Souza, professor do curso de Psicologia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), para ser caracterizado ataque de pânico, pelo menos quatro das reações físicas devem acometer - simultaneamente - o paciente.
Homens e mulheres de diferentes faixas etárias podem ser vítimas de uma crise. “Um pânico não tratado pode desencadear outras doenças”, atenta o psicólogo. Ele destaca a depressão como uma das enfermidades mais comuns a serem desenvolvidas, em função de impactos e perdas que o pânico causa. Pois, neste sentido, a autoestima de quem sofre os ataques é uma das primeiras a ser abalada pelas mudanças que a doença provoca.
Entre julho de 2012 e julho de 2015, uma pesquisa sobre saúde mental, coordenada pelo professor, avaliou a condição de 925 pacientes que buscaram atendimento na Clínica de Psicologia da UCPel. Pelo menos 10% delas - 92 - foram diagnosticadas com Síndrome do Pânico. Mais de metade deles, 48 pacientes, também portava depressão. Já em 26 pessoas foi identificado transtorno bipolar. O levantamento também apontou outros dados: 29,8% abusam de álcool e 25% são dependentes de outras substâncias químicas. A pesquisa ainda demonstrou que 71 pessoas com pânico (77,2%) são mulheres, com cerca de 36 anos. Apenas 21 homens (22,8%), com idade aproximada aos 32 anos, tinham pânico.
Episódio x Síndrome

Quando o problema não interfere no estilo de vida da pessoa, não é diagnosticada síndrome, mas ataque de pânico - pois a primeira consiste, em geral, ao portador alterar a própria rotina, guiada pelo medo. A Síndrome do Pânico pertence ao grupo dos Transtornos Fóbicos-Ansiosos, junto a outros distúrbios, como agorafobia, fobias sociais, fobias específicas, transtornos fóbico-ansiosos, ansiedade generalizada e transtorno misto ansioso e depressivo. São condições diferentes e que podem desafiar o paciente de maneiras também diversas. O que as liga é o medo, que de alguma forma está presente.
O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Everton Perse da Silva, afirma ser comum receber chamado de pessoas que acreditam estar à beira de ataque cardíaco - quando, na verdade, é uma manifestação de pânico. “Chegamos a atender o mesmo paciente várias vezes em um mesmo dia”, relata.
 O caminho para curar o transtorno é buscar tratamento psicoterápico. Para isso, é preciso quebrar resistências. “As pessoas ainda acham que psicólogo ou psiquiatra é coisa de ‘louco’. Mas o pânico é um problema como qualquer outro” - Silva compara o transtorno às doenças clínicas, como diabetes, que carecem de acompanhamento e medicação.
De acordo com o médico, a maioria dos casos de pânico é controlada somente pelo diálogo. Conforme o estágio, o paciente pode precisar de remédios durante algum período. O especialista, inclusive, já foi vítima da doença. Em uma noite de verão, em casa, observava a filha de, na época, três anos dormir. Subitamente, foi atordoado pela sensação de que morreria e não assistiria ao crescimento da pequena. Silva não tinha qualquer razão para justificar a reação - simplesmente, aconteceu. 
Em sequência, foi até um pronto atendimento, pois acreditava sofrer de problema cardíaco. Os exames não apontaram nada. As pernas trêmulas logo denunciaram que estava passando por um episódio de crise de pânico. “Eu, como médico, me dei conta. Aí, comecei um tratamento que durou seis meses”, lembra.
Tratamento
Para a qualidde de vida, é importante receber auxílio de profissionais da saúde mental, como psiquiatra e psicólogo. A terapia comportamental é uma das linhas defendidas pelos profissionais que alegam a importância da psicoterapia, para haver uma melhora real do paciente com o distúrbio do pânico. Essa técnica tem como objetivo permitir ao portador do transtorno o autoconhecimento, para que ele possa compreender quais acontecimentos em sua vida desencadeiam os ataques.
O tratamento é feito por etapas, de maneira gradual. Nele, a pessoa se depara com as situações que a aterroriza. Aos poucos, há um fortalecimento, que futuramente permitirá o enfrentamento de suas limitações, sem traumas. O comportamento do paciente, então, mudará diante do que o atrapalha de viver plenamente - seja no trabalho, nas relações interpessoais ou consigo mesmo.

A terapia cognitiva e comportamental é outra possibilidade. Ela consiste nos métodos de visualização, técnicas de respiração e relaxamento, a fim de evitar os sintomas físicos do transtorno. O método também faz uso do enfrentamento aos medos, para eliminar os ataques de ansiedade. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), é possível receber diagnóstico e, de acordo com o que apontar, encaminhamento para atendimento gratuito, na clínica da UCPel.

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2016 está chegando e traz consigo as promessas eleitorais


Passando os olhos na história enxergaremos os defeitos, os vícios, as estratégias políticas para forçar o contribuinte a embarcar em alguma mentira criada para desviar verbas públicas endereçadas aos bolsos dos candidatos ao pleito eleitoral.
Essas maracutaias amparadas em falsos projetos de um fantástico Oceanário, de revitalização em nosso porto velho ou pontes de travessia entre o nosso empobrecido município e outro ainda mais pobre, mostram que nos julgam tolos. A ganância ultrapassa as fronteiras da miséria de nosso povo, de um lado a fome total, o desemprego, a falta de expectativa de um futuro que garanta os direitos fundamentais, do outro as promessas de construções gigantescas, de progresso.
Esses projetos são cópias de outros utilizados em países de Primeiro Mundo que estão disponíveis na internet. Mas, os políticos “espertos” vão para a mídia propagar a necessidade das mesmas construções faraônicas para justificar o assalto ao cofre público.
Mas, se essa forma de abrir o cofre do município é amparada em uma estratégia de desvio de verba, por conseguinte, não seria crime de improbidade administrativa? São essas perguntas que fazemos, porém, a resposta é que há sempre um ordenamento legal para o emprego dessa manipulação política.
O que nos deixa inquietos são construções inacabadas como a BR-392 (trecho que liga Rio Grande-Pelotas) onde as passarelas ainda não foram instaladas. Lá o perigo é pontual, e ninguém se mobiliza na área política para sacar do cofre o necessário para a construção das passarelas.
 Deveria haver um código de ética entre os legisladores municipais, que não permitisse discutir quaisquer projetos no parlamento antes de concluir todas as obras anteriores.

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sábado

Conto de Natal:o perdão



O andarilho parece meio deslocado, sente que o dia não é um dia qualquer, as frequências parecem não se encaixar, mas é normal, pois as conexões e resconexões são contínuas no ciclo evolutivo.
Não é todo dia que estamos bem, vivemos os altos e baixos que a vida nos proporciona como forma de crescimento.
Uma energia estranha vaga pela mente do andarilho parece que alguém quer se comunicar.
Mas onde?
Quem?
Por quê?
A caminhada continua, os pensamentos não se fixam, são ondas que vagam em busca do receptor perfeito, não é qualquer um que tem condições mentais para certas comunicações.
O calor é intenso, as pernas estão pesando, viro a esquina, ando um pouco, olho para a esquerda e vejo uma viela, e lá no fundo um barzinho de aparência humilde.
O andarilho anda como se guiado por uma força estranha, mas segue sua intuição. Logo chega ao bar, pede um copo com água, é servido por um senhor que aparenta uns 70 anos.
Enquanto toma a água percebe um homem conversando sozinho em meio a uma praça escondida naquele pequeno beco.
Termina o copo d’água e caminha em direção ao desconhecido, mas parece já estar conversando mentalmente com o homem.
Aproxima-se, e antes de cumprimentar o estranho, ele lhe fala.
Sente-se aqui que vou continuar a história. Você demorou muito a chegar, então vou ser breve, pois tenho outros afazeres.
O andarilho prefere não se manifestar, pois já vem com aquela voz no pensamento há quase meia hora.
O desconhecido continua sua historia, e o andarilho já sentado próximo ao homem ouve a tudo sem nada dizer.
Um preso em sua cela em uma noite de Natal vagava em seus próprios pensamentos, já era quase meia-noite do dia 24 de dezembro.
Arrependido e voltando no tempo mentalmente, pois foi em uma noite fatídica de Natal que ele, movido pelo álcool e pela paixão, matou um amigo de infância.
Estava tão bêbado que não deu conta de fugir, e seus familiares o amarraram e chamaram uma viatura da polícia militar. Não demorou muito o jipe chegou ao local, e ele foi entregue à polícia.
O andarilho apenas ouve, o homem parece falar para si mesmo, mas o olhar é fixo na direção do andarilho.
Como pode 20 anos depois tudo estar tão claro em sua mente?
Quanto arrependimento!
Foi o dia inteiro preparando as coisas para festa que iríamos fazer a noite.
Quantos amigos, a família toda reunida, mãe, pai, tios, primos e todos que conosco conviviam.
Agora eu aqui sozinho, já não tenho mãe nem pai, todos se foram e eu aqui na solidão da noite eterna do desespero.
O andarilho não sabe se o homem fala de si ou fala por outra pessoa.
E o desconhecido continua.
Minha mãe quando viva sempre me visitava, agora ninguém.
Minha mulher há muito se casou com outro, não sei se por amor ou por medo da solidão.
Dos meus filhos não me lembro de suas faces. Eram ainda todos tão pequenos, e a eles disseram que eu morri, para não carregarem a dor que lhes causei, e para não sentirem o abandono de pai.
Chove.
Uma chuva fina em um céu escuro, ao longe vejo uma luz, parece se aproximar.
Deve ser um avião.
As horas passam, a cadeia inerte.
Cheia de corpos, pois as mentes dos condenados vagam, vagam sem parar.  Os portais da mente são infinitos e universos paralelos se misturam em um mundo real.
Silêncio profundo, nem um simples rádio ligado, a angústia do silêncio liberta a mente no universo quântico, a mente errante vai à busca da fantasia do real.
Tudo ao nosso redor conspira as flutuações quânticas, são ondas criadoras sem regras.
A vida transcende e vaga por mundos desconhecidos, a mente faz a ligação, os gravitons que são partículas dimensionais colidem criando sistemas mentais perfeitos.
O mundo paralelo se funde com o mundo real, deixa de ser sonho e vira realidade.
O andarilho não entende como o homem que detém conhecimentos de linguagens universais possa estar ali em um banco de praça.
E ele continua sua história.
Os guardas não se movem, eles também são presos como nós, mesmo que temporariamente, estão longe de suas famílias.
Vejo um dos guardas bebendo alguma coisa, ele está longe, percebe que estou olhando em sua direção, quando fecho e abro os olhos, vejo que vem caminhando em minha direção.
Ele se aproxima, comenta sobre o vazio, pergunta o motivo de eu estar ali.
Pede que eu conte minha história.
Conto.
Ele baixa a cabeça.
Depois me diz.
Que tragédia.
O guarda me oferece uma dose de whisky barato que ele bebia, ele acende um cigarro me entrega.
Ficamos ali parados.
Ele me pergunta se arrependo do que fiz, respondo que sim e se pudesse voltar o tempo com certeza não o faria.
O guarda ma fala do arrependimento com palavras que não parecem sair do seu intelecto.
Ouço suas palavras. Mas me sinto perdido no pequeno espaço que vivo.
Ah, como minha vida corre lentamente.
Parece que voltei no tempo, como pode. Sinto o cheiro, a respiração de todos que estavam na festa, só não consigo me lembrar do que fiz, e tem horas que questiono se realmente fiz.
O que a bebida fez comigo.
O andarilho pergunta ao homem como foi o dia seguinte após sua prisão.
Acordei em um distrito policial, sujo, fedido, caindo aos pedaços.
E de lá fui para uma casa de prisão provisória, e depois de julgado e condenado vim para o presídio para o cumprimento de pena.
O andarilho sente o clima da prisão, o desespero, angústia, amargura, o isolamento com o mundo real.
E o desconhecido parece estar vivendo tudo aquilo, parece ainda preso entre dois mundos distintos, mas continua seu relato.
Mentes que vagam, espíritos que sofrem, aprisionados a corpos que não se movem em busca de experiências que venham a contribuir para uma próxima volta.
E que mesmo após a morte não consegue sair do suplício do remorso.
Sua face se transforma, ele parece ser um, e ao mesmo tempo parece ser muitos.
O andarilho ouve vozes que ecoam em seus ouvidos, mas não consegue se concentrar, as vozes vêm de longe. Alguém me ouve, então conte minha historia. Hein, conte a minha também, mostre aos que tudo podem o que eu jamais poderei fazer.
O desconhecido como se estivesse em transe continua seu relato e percebe que tem mais pessoas tentando se comunicar com seu ouvinte, e pede que o andarilho se fixe apenas nele que as vozes sumirão.
O andarilho ouve as vozes dizerem quase que em couro.
Não deixe que outros repitam meu erro.
O homem continua.
A meia-noite se aproxima, sinto o corpo enfraquecer, talvez seja a bebida barata, me lembro de que nunca vi o guarda que me deu a bebida e o cigarro antes, e os guardas que conheço não costumam agir com tanta bondade.
O sono domina meu corpo e minha mente apaga como uma vela que vai se acabando lentamente.
Sonho.
Um sonho bom.
Pareço ter voltado no tempo, as palavras de arrependimento ecoam em minha mente tomando conta do meu ser.
O cheiro da carne assando está em minhas narinas.
Escuto uma voz.
E minha esposa que me oferece uma latinha de cerveja.
Ela olha para mim e me diz.
Ei, tome a latinha de cerveja que você me pediu.
Ela está sorrindo, agradeço, mas não aceito.
Quero, mas não posso, ou se posso, agora não quero.
Isso foi o motivo da minha ruína, se estou dormindo meu sonho parece real.
De repente vejo o guarda da prisão participando da festa de Natal da noite fatídica, vou até ele e falo.
Ei, te conheço.
Ele olha em minha direção e me fala.
Você está delirando.
Fixo o olhar, e o que vejo é o homem que matei. Como não o reconheci antes? Olho em seus olhos e peço perdão.
Ele não entende.
E me pergunta.
Por quê?
Respondo-lhe.
Não importa, simplesmente me perdoe.
Ele sorrindo me abraça e me diz olhando em meus olhos, como se entendesse o que eu quis dizer.
E me diz. Eu te dou meu perdão.
A noite segue, estou entre o real e o imaginário. A música muda o ritmo e minha irmã me chama para dançar.
Danço, brinco. A noite segue seu curso, as horas passam lentamente, até que chega ao fim.
Vou embora para casa, que é bem próximo, apenas alguns lotes à frente.
Deito, teimo em não dormir, mas acabo vencido pelo sono.
O dia amanhece, céu nublado e escuro. Não quero abrir os olhos, mas não tem jeito, preciso saber onde estou.
Quando abro, vejo minha esposa, fecho e abro os olhos novamente, fico na cama.
De repente um cheiro de café, ela vem em minha direção e me puxa da cama brincando e falando da noite de ontem.
Tomo o café, volto para cama e durmo de novo. Acordo assustado, olho no relógio, já são duas horas da tarde.
Vou até o portão de casa, vejo os meninos jogando bola.
Viajo em dois mundos, não sei qual o real. Se a prisão ou minha antiga vida. O dia segue normal, vem a noite, durmo, acordo. Ou se estou dormindo acordado.
Tudo recomeça, fico cheio de dúvidas, o que é real. O que é imaginário.
Vivo os dois mundos. Sei o que fiz, me arrependi.
O andarilho então consegue entender, o homem ficou preso em duas dimensões distintas, o perdão verdadeiro do amigo fez o universo retroagir ao dia do acontecimento.
Mas a alma ficou aprisionada no sono eterno do remorso, o perdão deu uma nova chance, mas o homem não se perdoou e continua no suplício da reparação.
O homem vê que o andarilho entendeu os acontecimentos.
E fala ao viajante das múltiplas dimensões. Amigo, eu supliquei as forças supremas que me mandassem um anjo de luz para clarear meus pensamentos. Já faz algum tempo que espero pelo nosso encontro.
Agora me explique.
Será que estou tendo outra chance? deixo as coisas acontecerem, vou vivendo minha vida junto com minha família. Tenho medo de dormir e acordar novamente na prisão.
Passam-se os dias, passam-se os anos.
Vivo, simplesmente vivo, não sei se a vida se desenvolve apenas neste plano ou se em dois sistemas semelhantes ou equivalentes, pois se não posso afirmar também, não posso negar a possibilidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Um pagando a conta, e outro já com a conta paga. se duvido de mim mesmo e por que o que sinto não tem explicação, ao menos neste plano?
Se estiver sonhado quero continuar o sonho, se tive o benefÍcio do perdão, o amigo teve a vida de volta.
Se É possível não sei, e se for, agradeço. Mas me tire deste suplÍcio ou acabo ficando louco.
O andarilho fala como se guiado por forças superiores.
A resposta estÁ em você mesmo, se teve outra chance foi porque se arrependeu de coração. As vozes que tentam se comunicar estão em outra dimensão.
E o fato de ter recebido o perdão verdadeiro fez com que os juízes celestiais dessem uma nova chance a você.
Mas enquanto não se libertar do remorso vai viver em estado de loucura. caminhe em direção à luz, meu amigo, e siga em paz. E se fizer isso as forças supremas vão te dar energia suficiente para suas jornadas vindouras.
E se te deram a chance é porque você é uma engrenagem importante para os seres que te acompanham em seu caminho em direção à luz.
O homem, chorando, diz ao andarilho.
Meu guia, enquanto você seguia sua jornada neste plano, eu via sua luz transpor o sistema planetário e vir em minha direção. Mas quando estava olhando pela janela da prisão, te confundi com um avião.
Agora vejo em você a mesma luz que via quando olhava para o céu. Agradeço-te do fundo da minha alma, agora vou seguir em paz o meu caminho.
Vou aproveitar cada dia, cada minuto restante da minha existência guiando aqueles que seguem esta jornada terrena ao meu lado. Cuidarei para que sejam bons, e só façam o bem.
Para que nunca venham a pagar o preço que paguei por algo que fiz para prejudicar outro ser humano. Daqui para frente não praticarei o mau nem com atos ou palavras.
Obrigado, amigo! Agora sigo em paz essa jornada terrena.
O andarilho abraça o desconhecido, e, ao final, o reconhece como um filho em uma existência passada.
Os dois se despedem e o andarilho segue pensando.
A vida é assim, não julgue para não ser julgado, mas o universo abre suas portas aos seres que se arrependem de coração, pois a mágoa só fere aquele que sente, não atinge o outro, enquanto que o perdão beneficia os dois lados.
E assim o andarilho segue em busca da imensidão vasta dos mundos circundantes imaginando que não tem verdade real como não tem mentira eterna.
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