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terça-feira

Mais computadores, mais energia elétrica

O Centro Brasil de Informação e Eficiência Energética (Procel) lançou em seu site um artigo que alerta para um processo em franco crescimento: o aumento do consumo de energia elétrica no mundo em razão do uso de computadores. O órgão recorre a dados apontados pelo MIT Energy Initiative, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Os computadores e servidores instalados em todo o planeta são responsáveis hoje por mais de 2,5% de toda a energia consumida.
Portanto, ao mesmo tempo em que o avanço da Tecnologia da Informação (TI) traz vários benefícios às pessoas e às empresas, passa a criar novos desafios à humanidade. E como até 2020 projeta-se que o número de equipamentos conectados à internet seja de cinco vezes a população humana total, esse percentual tende a crescer em ritmo acelerado e gerar um problema cada vez mais real ao mundo e para o uso dos recursos naturais.
Para responder a esse desafio, a indústria de TI, em especial a de microprocessadores, tem feito investimentos nas últimas décadas, com o intuito de garantir a redução no consumo de energia. Desde os anos 70 estima-se que a cada ano dobrou a eficiência energética computacional, ou seja, o número de operações que podem ser realizadas por quilowatt-hora de eletricidade utilizada.
Relatório do MIT Techology Review aponta que a energia necessária para executar uma tarefa com um número fixo de computadores caiu pela metade a cada 1,5 ano. Isso aconteceu pelo fato de, a cada dois anos, ter dobrado o número de transistores em um mesmo processador, reduzindo assim a distância que a eletricidade tem para percorrer. Consequentemente, com uma redução do total de energia usada para garantir a performance computacional.
O problema, no entanto, é que esse ritmo de melhoria na eficiência energética tem diminuído ao longo da última década e exigido novas abordagens por parte da indústria de microprocessadores, que vão além do aumento do número de transistores por CPU. O caminho da eficiência energética passa por novos modelos, como o caso dos processadores acelerados (Apus). Estes reúnem em um mesmo chip o processador e a placa gráfica.
Essa combinação resulta em uma economia de energia ao eliminar as conexões entre chips diferentes, ao mesmo tempo em que permite balancear cargas de trabalho entre a CPU e a GPU, otimizando o consumo energético.
A indústria de processadores tem, portanto, esse importante desafio. Garantir que a TI seja cada vez mais eficiente e gere cada vez menos impacto ambiental. E contribuir para que a indústria de tecnologia reduza o consumo energético global.

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