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domingo

Sepse mata 240 mil pessoas por ano no Brasil

25% dos pacientes acometidos pela doença desenvolvem Injúria Renal Aguda, motivo da internação de Pelé no mês de novembro
Segundo dados recentes do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS), o Brasil tem uma das taxas mais altas de mortalidade do mundo pela doença. Cerca de 400 mil novos casos são diagnosticados por ano e a taxa de mortalidade por sepse no país é de 60%. Uma das razões para este índice é que somente 56,7% dos casos de sepse são diagnosticados a tempo de serem tratados.
Conhecida popularmente como infecção generalizada, a sepse é uma inflamação generalizada provocada pelo próprio organismo, em resposta a uma infecção que pode estar localizada em qualquer órgão. Uma das consequências mais graves é a parada completa do funcionamento de um órgão vital, com risco de morte quando o diagnóstico não acontece precocemente. De acordo com o ILAS, 25% dos pacientes com sepse desenvolvem Injúria Renal Aguda (IRA), doença que acometeu Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, na internação ocorrida no mês de novembro do ano passado, no Hospital Albert Einstein.

Comparada a um “ataque do coração”, a IRA é um “ataque dos rins”. Segundo o nefrologista Emmanuel Burdmann, membro da Comissão de Injúria Renal Aguda da Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN, na sigla em inglês), “existem evidências que sugerem ser benéfico para o paciente iniciar a terapia renal substitutiva de forma precoce em casos de IRA”. Diferente da hemodiálise comum, utilizada no tratamento de pacientes com doenças renais crônicas, a terapia indicada para casos de IRA em pacientes com sepse e instabilidade hemodinâmica é a hemo-filtração veno-venosa contínua. “Este equipamento realiza um tipo de diálise contínua e lenta, que pode ficar em funcionamento durante dias. A máquina possui regulagens e dispositivos que a tornam mais segura neste tipo de situação”, explica o especialista.


Tratamento indicado
Ainda não incorporada pelo Sistema Único de Saúde, a máquina que realiza este tipo de diálise não está disponível para toda a população. “Todos os hospitais deveriam ter diálise disponível; serviços que recebem os pacientes mais graves deveriam ter este tipo de máquina. São os hospitais com grande número de cirurgias complexas, com muitos leitos de UTI, e serviços de emergências grandes e ativos, como por exemplo o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP), a Santa Casa de São Paulo e o Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)”, afirma Burdmann.


Conhecida popularmente como infecção generalizada, a sepse é uma inflamação generalizada provocada pelo próprio organismo, em resposta a uma infecção que pode estar localizada em qualquer órgão. Uma das consequências mais graves é a parada completa do funcionamento de um órgão vital, com risco de morte quando o diagnóstico não acontece precocemente


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