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domingo

Empréstimo pessoal: ajuda ou pesadelo?

A princípio, uma grande e valiosa ajuda, mas que pode se tornar um pesadelo para quem tomar este tipo de recurso de forma precipitada
Em tempos de incertezas econômicas e instabilidade no mercado de trabalho, um problema indesejado pode rondar parte da população brasileira: a escassez de recursos financeiros. E quando o orçamento começa a ficar mais apertado, logo vem à mente a possibilidade de recorrer a recursos extras como limites de cartões de crédito, cheque especial e empréstimos pessoais. “Por mais que sempre procuremos planejar a nossa vida financeira, todos nós podemos passar, eventualmente, por algum imprevisto: é um gasto inesperado devido a alguma enfermidade, um corte de pessoal no ambiente de trabalho, despesas extras dentro de casa, dentre outros. No entanto, o que poderia ser uma grande e valiosa ajuda, pode se tornar um pesadelo para quem não souber usar estas linhas de crédito de maneira consciente”, explica o diretor de Marketing e Relacionamento da Sorocred, Wilson Justo.
De acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os juros cobrados do consumidor em linhas de crédito, em janeiro de 2015, foram os maiores em três anos. A taxa média no período foi de 6,39% ao mês (110,29% ao ano), sendo a maior registrada desde janeiro de 2012, quando os juros mensais médios chegaram a 6,4% (110,52% anuais).
Ainda segundo a Anefac, a taxa média mensal do cheque especial, em janeiro, foi de 9,14% ao mês (185,63% ao ano). Já a cobrada no crédito rotativo dos cartões de crédito ficou estável: 11,22% mensais (258,20% anuais). No empréstimo pessoal, no mercado algumas linhas chegam a custar até 7,4% mensais (135,53% anuais). “Quando precisamos recorrer a qualquer uma destas modalidades e sentimos no bolso o quanto pesa estas despesas extras, é que percebemos como faz falta a educação financeira, que nos permite planejar antes de gastar. Como disse anteriormente, imprevistos acontecem. O que não podemos é nos exceder e deixar uma dívida virar uma bola de neve”, contemporiza Wilson.

SAIBA MAIS
E para quem está pensando em tomar um empréstimo pessoal, o executivo dá algumas dicas
1 – Organize suas finanças: Antes de contratar um empréstimo, analise a sua situação financeira para saber qual o valor que é realmente imprescindível para solucionar o problema e se as parcelas realmente cabem no bolso. Pergunte para si mesmo: “Qual é o valor que posso pagar mensalmente para honrá-lo, sem entrar novamente no vermelho?”. Leve em consideração, o quanto você ganha e o quanto gasta e se, couber na sua projeção, poderá reservar uma quantia como uma poupança mensal

2 – Pesquise: Compare preços e condições em diversos lugares. Lembre-se: as taxas de juros variam de instituição para instituição e é importante que o valor da parcela a ser paga mensalmente esteja dentro do seu orçamento

3 – Empréstimos facilitados: Cuidado com o crédito fácil. Antes de tomá-lo, analise a idoneidade da instituição, a taxa que corrigirá o empréstimo, as garantias solicitadas e qual o valor final da operação
4 – Considere o Custo Efetivo Total (CET): Para quem não sabe do que se trata, o Custo Efetivo Total (CET) é o responsável por consolidar todos os custos relacionados aos empréstimos. Isto inclui os juros, todas as taxas envolvidas e também os tributos. Lembre-se dele ao comparar as opções.

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