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sexta-feira

Eu sou vocês amanhã

Confirmado. Tudo o que a presidente Dilma Rousseff queria ao atrair para o recanto do seu lar todos os governadores do país era pedir apoio a eles para a "travessia" e para concluir o mandato em 2018. Ou seja, Dilma só queria tirar uma foto e dar um grito de socorro contra o impeachment. Seria só patético, não fosse dramático que uma presidente recém-eleita, com apenas meio ano de mandato, tenha chegado a tanto.

De casaquinho azul bebê, Dilma falava para os governadores (e para o público da TV oficial) em "travessia", "democracia", "humildade", "somar esforços", "cooperação" e "parcerias". Nos sites, as manchetes eram outras, no tom cinzento e ameaçador da crise. O déficit das contas públicas foi de R$ 8,2 bilhões num único mês, o de junho, o que gerou um resultado negativo de R$ 1,6 bilhão no primeiro semestre. É o pior resultado em toda a série histórica. Mais um recorde da era Dilma.

E não parou por aí, porque os juros do cartão de crédito atingiram estonteantes 372% ao ano. O.k., todo mundo sabe que endividamento com cartão é fria, mas a chamada "nova classe média" está meio perdida no paraíso com o aumento do desemprego e a queda da renda e, no aperto, pode recorrer ao cartão e cair na esparrela. Sem contar que os juros no cartão são só um aspecto dos juros escorchantes.

Bem, enquanto o mundo real continuava produzindo uma notícia ruim atrás da outra, Dilma dizia aos governadores que "é preciso ter humildade para receber críticas", mas fazia justamente o contrário, de certa forma desafiando: "Eu sei suportar pressão e até injustiça". Ou seja, preferiu encenar o papel de vítima, sabe-se lá de quem e de que, a humildemente se assumir como algoz da economia.

E repetiu o cardápio de sempre para tentar justificar a injustificável crise econômica: colapso do preço das commodities, desvalorização do real, crise internacional ("que continua não esmorecendo") e a seca. A consequência de tudo isso, concluiu, foi uma forte queda na arrecadação de impostos e contribuições sociais. Digamos que, sim, há verdade nesses fatores objetivos. Mas e o fator Dilma Rousseff?

Ela não deu um pio sobre a sua crença íntima de que um pouco de inflação não faz mal a ninguém, a arrogância de ter baixado os juros artificialmente, a canetada que desestruturou o setor elétrico, a troca do sistema de concessões para o de partilha na exploração do pré-sal, a sinalização de uma guinada estatizante para os investidores internos e externos. Como não fez nenhuma referência, indireta que fosse, à corrupção deslavada que fragilizou a Petrobras e minou a confiança externa.

Do ponto de vista político, Dilma tentou mobilizar os governadores contra o Congresso, onde, como advertiu, tramitam medidas com efeito direto sobre as contas tanto do governo federal quanto dos estaduais. Teve até o cuidado de distribuir uma cartilha elencando projeto por projeto do que a gente chama de "pauta-bomba", aquela que finge que é para beneficiar categorias e pessoas, mas só serve para azucrinar Dilma Rousseff.

Mas tudo isso é detalhe. O fato é que Dilma convocou os governadores a Brasília com o único objetivo de obter apoio político. Sem pronunciar aquela palavrinha maldita - impeachment - nem fazer referências indiretas àquela data aterrorizante - 16 de agosto -, a presidente mandou um recado subliminar para os governadores, ao lembrar que ela, como eles, conquistou seu mandato democraticamente e vai concluí-lo em 2018. Soou assim: se me derrubam hoje, amanhã podem ser vocês. O pior, para todos eles, é que pode mesmo.

Marta e PMDB - O vice Michel Temer deu dois conselhos sensatos para tentar melhorar a posição do PMDB na disputa pela prefeitura de São Paulo em 2016. A Paulo Skaf, sugeriu que sondasse a seção paulista do partido sobre a entrada da senadora Marta Suplicy. À própria Marta, que se articulasse com o PMDB, mas sem fechar as portas no PSB. O seguro morreu de velho.


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quinta-feira

A greve, esse instrumento político

Além da falta de apoio popular, da crise econômica e dos problemas de ordem política que podem até levar à concretização do impeachment, o governo tem, a partir de agora, mais uma incômoda pedra em seu caminho.
 O funcionalismo, que já parou em vários setores – INSS, Fiocruz, universidades e outros – ameaça decretar a greve geral. Esta semana, sindicatos e centrais que representam mais de 500 mil trabalhadores forçam o governo a conceder-lhes aumentos da ordem de 27% a título de repor perdas inflacionárias dos últimos anos.
Essa instabilidade afugenta os investidores e traz o caos à nossa economia. Além de estarem sensivelmente reduzidos os investimentos governamentais e as grandes obras de infraestrutura, o setor privado vai parando e o mercado se desaquecendo, num claro sintoma de recessão onde desemprego, fome e insegurança são atores importantes.
A decretação de uma “greve geral”, mesmo que seja apenas no funcionalismo público federal, seria componente explosivo dentro do quadro de instabilidade vivido pelo País. É de se aguardar que governo, sindicatos, centrais e todos os que puderem ter ação ou mediação nessa questão, dêem o máximo dos seus esforços para evitar o impasse.
O Brasil de hoje não aguenta mais esse problema.
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Relatos selvagens

Nesses tempos leitosos, às vezes líquidos, pastosos, outras, quase nada tem o poder de nos surpreender - nem mesmo a morte. Uma das poucas coisas ainda incompreensíveis porque inesperada e resultante de cegueira mental, é a ignorância aliada à hipocrisia ou à selvageria.
Veja: O deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) é o relator da PEC da redução da maioridade penal, certo? Dada a importância do tema, que envolve vida e morte, liberdade e prisão, o mínimo que se exige do parlamentar com tamanha responsabilidade é equilíbrio, bom senso e um mínimo de inteligência, correto?
Pois não é que, em entrevista ao jornal inglês The Guardian, o intimorato legislador tornou público em nível mundial um dos maiores disparates contemporâneos, similar às atrocidades defendidas e operacionalizadas pelo criminoso nazista Josef Mengele? Bessa teve o descaramento de profetizar que, no futuro, será possível realizar abortos de crianças em gestação com tendências à criminalidade.
Não, o amigo e a amiga não leram errado. Tampouco o colunista se equivocou, embora engasgado e apatetado com tanta sandice. De onde o deputado tirou a conclusão, com que autoridade e baseado em qual fato ou pesquisa ele disse este absurdo? Não faço a mínima ideia.
 Confira ao pé da letra a declaração do aloprado: "Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz". É possível e crível que o responsável por determinar os rumos das discussões sobre a maioridade penal possa ter soltado esta asneira?
 É. Infelizmente. Na entrevista ele ressalta, o Brasil pode diminuir ainda mais a maioridade penal para crimes hediondos. "Em 20 anos, reduziremos para 14, depois para 12 anos", previu. Casos de estupro, sequestro, latrocínio, homicídio qualificado, considerados crimes hediondos, estão previstos no projeto. Se aprovado nas demais instâncias, também será aplicado em casos como homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.
 Bessa elogiou a aprovação da redução da maioridade por seus colegas na Câmara. A PEC foi assentida em primeiro turno na Câmara, após "jogada" do presidente Eduardo Cunha. Ainda não se tem notícia da repercussão mundial da bobagem monumental proferida por - não esqueça este nome - Laerte Bessa.
Maracugina
Maior construtora do Brasil, a Odebrecht tem negócios - alguns considerados escusos - em vários países. Encurralada pela Justiça, a empresa e seu presidente, Marcelo, estão definitivamente enrolados com corrupção na Petrobras - e não só. Resta saber se Emílio Odebrecht, patriarca do grupo, irá cumprir a promessa "de derrubar a República", botando a boca no megafone. Haja sonífero e Maracugina para uns e outros.
Fio da meada
Relações perigosas do ex-presidente Lula da Silva com a Odebrecht são evidentes e mostram "parceria" além do legal. Há indícios - a Justiça dos Estados Unidos já entrou na parada - de malfeitos nos negócios da empresa também no exterior, alguns intermediados ou "facilitados" no governo Lula. A verdade está vindo à tona.
Aplauso
Presidente Dilma Rousseff vetou projeto aprovado pelo Congresso, concedendo reajuste de 78% aos servidores do Judiciário. A decisão é coerente, na medida em que setores privados amargam desemprego e achatamento de salários. Sem falar no impacto de R$ 25 bilhões nos próximos quatro anos nas combalidas contas do governo.
Vaia
Dilma Rousseff rasgou mais uma promessa de campanha. Ao contrário do que afirmou "no calor do debate político" em 2014, cortou recursos destinados à construção de creches. Municípios que contavam com verbas vão ficar de pires na mão. A "Pátria Educadora" - ninguém contesta - não passa de uma frase de efeito. É mico histórico.
Piada
Presidente garantiu, o governo tem por objetivo consolidar a expansão da classe média, com a volta do crescimento econômico. Dona Dilma se esqueceu de mencionar, mesmo de passagem, que, a continuar nessa batida, em breve não sobrará quase ninguém da classe média. Ela deveria pensar nos pobres. Do passado, presente e futuro.
Gatilho
Justificativas referentes às "pedaladas fiscais" do governo Dilma em 2014 foram entregues ao Tribunal de Contas da União. O relator do processo, ministro Augusto Nardes, quer urgência na análise dos documentos por parte da área técnica do TCU. Ex-deputado federal do PP gaúcho, Nardes está com o dedo no gatilho...

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quarta-feira

Por que Idosos estão deixando de votar?

As eleições nacionais estão deixando de ser atraentes para os idosos. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que, nos pleitos nacionais de 2008 a 2014, mais da metade do público com mais de 70 anos deixou de votar. O índice de abstenção desse grupo oscilou entre 53% e 64% nas seis últimas vezes em que o brasileiro foi às urnas, bem acima da faixa entre 16% e 24% dos eleitores em geral.
Para entender a opção dos idosos de abrir mão do voto, ou de continuar indo às urnas, a gerente de atendimento e planejamento do Ibope Inteligência, Patrícia Conde, junto com Tânia Almeida Gouveia, produziu o trabalho Estou aproveitando a vida, cansei de votar. Um estudo exploratório sobre a abstenção às urnas entre os idosos brasileiros. O material foi apresentado na conferência internacional da Wapor, a Associação Mundial para Pesquisas de Opinião Pública, realizada em Buenos Aires, na Argentina.
Nas eleições municipais de 2008 e 2012 houve 53% e 56% de abstenção entre os eleitores acima de 70 anos, respectivamente. Já nas presidenciais e estaduais de 2010, 63% deles deixaram de votar. Para as duas, conclui-se que há certa descrença desse eleitor em relação aos gestores públicos, bem como à possibilidade de transformações políticas efetivas, o que o leva ao distanciamento das urnas.
De acordo com o Ibope, as autoras do estudo apuraram que os índices de abstenção são maiores em eleições presidenciais e estaduais - alcançaram 63% tanto no primeiro como no segundo turno de 2010, e 64% e 62%, respectivamente, no primeiro e no segundo turno do pleito de 2014.
Ambas destacam, porém, que, embora também alto, o percentual de abstenção dos mais velhos em eleições municipais é comparativamente menor. Nas eleições municipais de 2008, 53% dos com mais de 70 anos não foram às urnas, enquanto em 2012 o percentual foi de 56%. "Isso pode estar relacionado à ideia de que questões municipais são mais tangíveis no cotidiano do cidadão, bem como à possibilidade de, durante a campanha, os candidatos a cargos municipais se manterem mais próximos e presentes entre os cidadãos", concluem.
A região Norte do país é a que tem maior abstenção entre idosos. Por outro lado, no Centro-Oeste, embora também com altos índices de abstenção, é onde isso ocorre com menor intensidade. De acordo com Patrícia Conde e Tânia Gouveia, fatores característicos de cada região, como grau de escolaridade, acesso às zonas eleitorais e contexto político-administrativo local podem influenciar a decisão do idoso de exercer ou não o direito ao voto.
Para complementar o estudo, as autoras também realizaram uma etapa qualitativa, com entrevistas em profundidade com idosos. Entre os entrevistados que optaram por não votar mais, desde que atingiram uma idade em que foram desobrigados disso, há maior distanciamento de questões ligadas à sociedade em geral, pois parecem preocupados quase que apenas com eles mesmos e com sua família.
Há comentários também em relação ao incômodo de sair de casa para enfrentar fila na seção eleitoral. "Eu? Sair da minha casa para ficar em fila pra votar nesses caras que só querem saber de ganhar dinheiro? Eu não!", disse um entrevistado de 76 anos.

As autoras concluem que o distanciamento das urnas vem de certa descrença desses eleitores nos gestores públicos e na possibilidade de transformações políticas efetivas.
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terça-feira

Não consegue uma colocação no mercado? Veja aqui algumas dicas

Acabou de se formar e não conseguiu uma colocação no mercado? Realmente são tempos difíceis, veja aqui como "sobreviver" à este sufoco
Muitas pessoas após conseguirem seu diploma de graduação encontram uma grande barreira à sua frente, a de se colocarem no mercado e utilizar tudo o que aprenderam durante a graduação.
Em momentos difíceis em que vivemos, a oferta de mão de obra acaba sendo maior que a demanda, e o dilema de concorrerem à vagas onde no processo é uma por dez (uma vaga para dez candidatos) é quase sempre uma verdade.
Neste cenário a apelação da grande maioria das pessoas é recorrer à uma indicação de um amigo ou um parente que esteja empregado, mas na falta desses é que surge o problema.
Os recém formados precisam de ter conhecimentos específicos que normalmente não têm, pois as grandes universidades ensinam à como "pescar" mas não dão o "peixe" para o aluno, forçando-o à procurar uma certificação, alguma especialização ou outros conhecimentos.
Alguns até alegam que não estagiaram durante a graduação na área e que por isto não conseguiram uma colocação, isto pode ser verdade se o aluno nunca trabalhou em um cargo de gestão no caso dos estudantes em administração.
Mas para estes útimos casos - já não possuem uma indicação - a saída é simples, procurem entrar em uma organização que lhes agradem com um cargo não muito elevado e que tenha o famoso "plano de carreira".
É natural que em meio às necessidades que o ex aluno aceite ingressar em cargos operacionais e isto pode fazer este se sentir desmotivado uma vez que possui competências muitas vezes mais avançadas que a de seus companheiros de trabalho, isto não é bom pois pode correr o risco de "sujar" a sua carteira alé de estar tirando lugar de alguém que realmente precise daquele emprego.
Portanto a dica é: paciência e use de suas inteligências empregando-as para procurar ingressar em uma organização que alcance suas expectativas de crescimento e procure estar sempre atulalizado.

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segunda-feira

Aluga-se o Brasil!

“Eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz”  Raul Seixas
Em 1980 Raul Seixas escreveu uma canção chamada Aluga-se, onde propunha alugar o nosso país para os gringos. Com certeza motivado pela inércia, pela omissão das autoridades do país à época. A canção por incrível que possa parecer cabe como uma luva nestes tempos de PT no poder, de Congresso Nacional inócuo e de tantos partidos vendilhões ao redor do poder central.
O Brasil do futuro cantado pelos militares durante o golpe de 1964 não existe mais nem em sonho, pois até uma criança semialfabetizada sabe que o futuro só é possível com educação de qualidade, algo que inexiste no Brasil.
Somos um amontoado de milhões de pessoas sem ideais, remando contra a maré, num clima de democracia de ausentes e onde a ignorância é uma benção para milhões.
Vivemos numa democracia chula, liderados por políticos sem ética, sem moral, sem alma, conduzidos ao poder sistematicamente por uma população que desconhece o sistema eleitoral vigente e todas as suas consequências quando vota nulo, em branco, se ausenta ou elege puxadores de voto (Palhaços, artistas e bailarinas e outros candidatos por brincadeira).
Diziam na década de ’70 que a Amazônia era brasileira e precisava ser cuidada para não ser invadida pelos estrangeiros que estavam de olho na sua fauna e flora fenomenal. Pois eles invadiram, roubaram fórmulas e plantas e ninguém fez nada. Aliás, os próprios brasileiros estão derrubando a maior floresta do planeta para colocar pasto em seu lugar. Que povo é esse?
O falecido Raul Seixas, gênio da sua época, letrista maluco beleza, antevia na canção aquilo que efetivamente acontece quando percebemos que a indústria automobilística fabrica automóveis em suas matrizes e aqui põe para rodar Kombis, Fuscas, Gols e outras carroças sem itens de segurança, sem qualidade e conforto para os brasileiros rodarem em estradas de terceiro mundo.
O Brasil já foi alugado há muito tempo, só não foi vendido porque os gringos não querem comprar, apenas querem explorar nossas riquezas minerais e o trabalho semiescravo com nossa brava gente sem estudo e sem amor à pátria.
Salve Raul Seixas, abaixo os congressistas que preferem fazer marketing reverso na Venezuela para alimentar seus escusos interesses eleitoreiros do que efetivamente lutarem ao lado do povo para a melhoria da Educação, da Saúde Pública e da vida da nossa gente.
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domingo

Expulsos do "paraíso"

Se é fato que os governos petistas - duas vezes Lula; uma vez e sete meses Dilma - em 12 anos tiraram da miséria e colocaram 40 milhões de brasileiros no "paraíso" da classe média, há uma verdade ainda muito mais confiável e realista: Dilma Rousseff levou menos de um ano para expulsá-los.
Estão voltando - cabisbaixos e indignados - ao limbo da pobreza anunciada desde o ano passado. A ilha de prosperidade, igualdade e consumismo desenfreado, alardeada e bancada pelo PT, desapareceu no oceano de lama da corrupção na Petrobras e nas contas maquiadas da administração dilmista.
 Na ânsia de dar continuidade ao projeto de poder petista, sob o comando do dinheiro arrebanhado em maracutaias, contrataram marqueteiros encarregados de dourar a pílula e "vender" aos eleitores um país das maravilhas: rico, desenvolvido, com pleno emprego, educação e saúde de qualidade, a "Copa das Copas"... Tão logo o estelionato eleitoral se concretizou, com a reeleição de Dilma, a realidade, de braços dados com a verdade, apresentou a conta.
O governo estava falido, ao contrário dos discursos e promessas de campanha. Na maior cara de pau, Dilma e Cia repassaram o ônus à população, com o tal de ajuste fiscal, aumentando e criando impostos, cortando programas sociais e direitos trabalhistas, fatiando setores essenciais, sobretudo aos mais carentes...
Na esteira do desvario da economia, surfando na onda da crise (adiada artificialmente em função da eleição), eis que se apresenta ela - a besta-fera de 13 cabeças: a inflação. Pior: não fosse a sede de poder do PT, a irresponsabilidade e o descaso com milhões e milhões de brasileiros, a situação atual poderia ter sido evitada.
Não fosse o fazer político mesquinho e interesseiro, o desejo de perpetuar-se no comando do Brasil, a sociedade não estaria penando para sobreviver, assustada com o retorno da inflação galopante, o desemprego, a falta de perspectiva. 
O presente não é nada animador, o futuro é incerto e preocupante. O povo está arcando com dívidas que não contraiu, resta ao governo encontrar a saída do labirinto em que se meteu por pura incompetência e ambição, sem sangrar ainda mais quem já está anêmico.
Berlinda
Suspeito de exigir propina no valor de 5 milhões de dólares na esteira da corrupção na Petrobras, presidente da Câmara, Eduardo Cunha, está na berlinda. O processo contra ele será apresentado em agosto. Convicção no PMDB e no Planalto: Cunha se obrigará a licenciar-se do cargo durante as investigações. Já estão pensando no substituto.
Maquiavel
Antes de cair - se cair -, Eduardo Cunha quer derrubar Dilma Rousseff. Ele e o presidente do Senado, Renan Calheiros, se reuniram com o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes. Cardápio, além de manjares, vinhos e licores: rapidez na votação das contas do governo de 2014. Significa que o TCU vai rejeitar as explicações de Dilma, passando a bola ao Congresso...
Verdades secretas
"Anotações" reveladoras encontradas no celular do presidente da Odebrecht, Marcelo, serão explicadas pelo próprio na segunda-feira. Juiz Sérgio Moro aceitou o adiamento. As notas dizem respeito a prováveis tentativas de manipular e confundir o trabalho de investigação da Polícia Federal. São as "verdades secretas" de Odebrecht.
Conversa fiada
Crise gerada pela irresponsabilidade de governos petistas, cujas consequências recaem sobre os combalidos ombros da sociedade, pode reunir os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Lula quer se aproximar de FHC e propõe conversa, inclusive com a participação da presidente Dilma Rousseff. A intenção é tentar encontrar saídas para o buraco em que jogaram o Brasil. Agora vai!
História
Juiz Sérgio Moro, "verdugo" da Operação Lava jato, autorizou a detenção dos empresários Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez, respectivamente. Os maiores empresários do ramo da construção civil no país devem dormir em presídio. O fato é emblemático e remete à esperança de que o Brasil está mudando. Por força da lei e da indignação do povo.
Fantasma
O fantasma da inflação voltou para assustar - e apavorar - as famílias, sobretudo às de menor poder aquisitivo, maioria aqui, lá e acolá. O impensável e até o ano passado rejeitado pelo governo Dilma como fato irreal e politiqueiro, está próximo de acontecer: os índices inflacionários podem superar os dois dígitos (10%) ainda em 2015. E agora?


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sexta-feira

Que País é este?

Os brasileiros estão atônitos com a corrupção que grassa pelo Brasil. Em todos os níveis, em todas as esferas. Quando Collor foi cassado dizíamos que “a partir de agora o Brasil não será mais o mesmo”. Quando houve o escândalo dos anões do orçamento o mesmo sentimento. Com o malsinado caso do mensalão idem. Agora estamos diante de tantos outros: petrolão, lava jato, zelotes e cartel dos trens em São Paulo.

Aqui em nosso estado, pipocaram vários casos: na Assembleia Legislativa, Detran, Operação Rodan e até o Tribunal de Contas resultou envolvido. Com o desenrolar da operação lava jato, protagonizada pela Polícia Federal e pelo Juiz Sérgio Moro, as ondas da corrupção estão arrombando as portas do Congresso Nacional, especialmente em face do presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha.

Em qualquer País que se diga minimamente sério, esses senhores, presente o princípio de que “onde há fumaça há fogo”, já teriam renunciado, pois o delator Júlio Camargo, lobista das empreiteiras com contrato com a Petrobras, disse que teria pago 5 milhões de reais a Eduardo Cunha como propina. Está claro que a delação só se converte em prova válida quando confrontada com outras provas, de sorte a formar um mosaico palpável de um esquema criminoso. Se tudo for confirmado em juízo, Eduardo Cunha irá para a prisão, a exemplo da quadrilha que assolou o Brasil no caso do mensalão, uma universidade criminal até então sem precedentes.

Destaco que não é admissível prisão preventiva contra deputados e senadores a partir da diplomação (Constituição, art. 53, § 2º), salvo em flagrante delito em crime inafiançável ou, então, em caso de condenação condenatória com trânsito em julgado – uma eternidade que nos espera. Mas esse é o cenário das castas dirigentes do País: muitos privilégios e nenhuma responsabilidade.

Os encastelados nos três poderes usam e abusam da paciência do povo. Criam leis, mas não as cumprem. Ao povo aplicam a máxima latina “dura lex sed lex”, que em bom português traduz-se por “Lei é dura mas é lei”. Em outros países, onde a cultura vigorante é o império da lei e a certeza de punição esses senhores feudais já teriam pulado do trono. Com a Queda da Bastilha, na França de Luiz XIV, a Revolução Francesa de1789 derrubou as classes dominantes e opressoras, as quais foram levadas à guilhotina em carroças. Muitas cabeças caíram – literalmente.

Em Brasília, as carroças são raras, mas existem camionetes para todos os gostos e de todos os tamanhos. É triste, mas não temos lideranças confiáveis ou grupo de pessoas que possam trazer esperanças de dias melhores. Por favor, indiquem uma pelo menos. Indago-lhes: qual o próximo escândalo? Que outras armas, além do voto, os brasileiros dispõem? Até quando vamos esperar para vicejar a legalidade apregoada pelo art. 37 da Carta Magna? Paciência é o que nos pedem os intelectuais de plantão. Esperemos sentados.

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Se eu fosse ficar por aqui…

Minha vida passou tão célere que tenho a impressão de haver perdido uns três capítulos dela que não sei onde foram parar no escrínio da memória.
Tanta coisa eu quis fazer e o tempo foi escasso. Tantos planos eu urdi e nenhum concretizei. Tantos sonhos eu sonhei, mas estava acordado para as responsabilidades prioritárias.
Tantos objetivos, porém, milhões de quefazeres. Quantos amigos (as) para ver o mundo, viver os esportes, os passeios radicais, curtir os lazeres deste paraíso – que é o mundo, mas nem o vi, pois não saí de casa. Quantos luares eu perdi debruçado numa escrivaninha, descortinando uma mente carregada de cismares que nunca se desagregavam… quantas vezes vi as ondas do mar estendendo-se às planícies do  horizonte, mas nas barras do céu sob o brilho da retina, pois do dever não fugia nunca…
Quantos solitários montes à distância e quantas silhuetas de cerras gritando, no silêncio, o meu nome, e eu não fui lá escutar a seresta do silêncio com que a solidão quis me abraçar.
Olhava o anilado firmamento onde as grandes aves planavam serenamente, como a contemplar a extensão que tinha eu a romper no estreito caminho do dever… eu a olhava querendo estar apenas nos olhos das gigantescas águias…
Agora que quase me aproximo do Porto de Chegada, percebo que o mundo é belo, e bom para viver, e lindo demais para não amá-lo, muito atrativo e tarde para ensinar e evoluir.
Se não fosse por isso eu me esmeraria prosseguir. Mas o orbe deu voltas demais para eu ficar.
Agora o tempo passou. Meus cabelos estão nevados, minha pele ressequida, minha mente descamba para o ostracismo e minhas pernas não querem andar.
Porém, sem matar meu ideal e sem fugir à responsabilidade que me coube realizar; sem abandonar o labor e sem esquecer o que contar, eu muito mais faria – se eu fosse ficar por aqui.
Priorizando o que propus ao Departamento da Reencarnação eu seriamente iria realizar até o último compromisso…
Mas acrescentaria mais um milhão de deveres que eu sempre quis, mas não realizei…
Queria ter realizado o mais belo cântico que Verdi e Mozart não quiseram compor…
Mas eu cantaria a mais bela ária, a cada peça que improvisasse, a cada cântico que libertaria, sem repetição de melodia nem de palavras. Cada cântico seria único e cada tema um recado celeste, repetindo às pessoas todos os preceitos de Luz, Amor e Verdade, mas isto se acaso eu fosse ficar por aqui.
Iria para a campina muito verde e iluminada de sol e sob fresca fronde permaneceria observando a calmaria dos prados, o oscilar das flores e das plantas, a variedade dos animais silvestres e o movimentar das formigas e o volitar das borboletas… Se eu fosse ficar por aqui…
Escutaria o cascatear dos rios e o marulhar das cachoeiras, vendo o balançar à distância dos galhos nos arvoredos que se moveriam silentes, mas se acaso eu fosse ficar por aqui.
Como não sei dos meus dias nem da minha sorte, prosseguirei andando por esta vermelha estrada batida por carros e passos, límpida e com pequenos relevos, mostrando a beleza que é o sol pousado nela e da solidão que o prado canta; olharia os pássaros e me lembraria, uma a uma, de todas as pessoas, irmãos de humanidade que amei… Lembrarei-me dos lugares que desejei ir e não fui, dos países que ansiei visitar e não o fiz… Alemanha, Áustria, Itália, França, Bélgica – e o meu pequeno torrão onde nasci… Mas, isto, se por aqui eu ficasse.
Eu que tive tempo de recomeçar a minha vida e que a vivi outra vez, não tive tempo de passear, sequer, dentro de minh’alma para ver quem eu sou. Foi uma pena, pois conheci tantas pessoas amadas, contudo, esqueci de me conhecer, esqueci de mim mesmo. Mas talvez eu nem quisesse me conhecer porque eu desejaria experimentar aquele mistério que toda gente anseia conhecer: a felicidade, uma terra muito distante, longe demais, talvez para lá eu me mudasse… mas não tenho a leveza, sequer, da brisa que passa… Se eu fosse ficar por aqui.
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quinta-feira

Como vender qualquer coisa em 3 segundos (ou menos!)

Para Mark Joyner, autor do livro The irresistible offer (A oferta irresistível), todo vendedor tem três segundos para garantir um negócio.
Para garantir uma oferta, o vendedor precisa saber: a oferta tem que ser irresistível.

O mundo está uma loucura, as pessoas não têm tempo para nada e, se você quiser a atenção de alguém, terá de conquistar em um piscar de olhos. Isso vale para tudo, inclusive para as vendas. Para Mark Joyner, autor do livro The irresistible offer (A oferta irresistível), todo vendedor tem três segundos para garantir um negócio. Se passar disso, terá um caminho bem mais difícil para percorrer. Afinal, ir atrás do prejuízo é sempre mais trabalhoso.
Irresistível...
De acordo com Joyner, o primeiro passo para que a venda seja garantida rapidamente é o vendedor ter de forma muito definida em sua cabeça uma coisa: a oferta tem que ser irresistível. Mas o que é, afinal, uma oferta irresistível? Nas palavras do autor, algo (produto, serviço ou empresa) que tem uma perspectiva de retorno crível para o comprador, comunicada de uma maneira tão clara que ele entenda que não comprar será perder uma grande oportunidade.
... mas sem vender a alma
“A oferta irresistível atiça a imaginação dos clientes e cria senso de urgência, de ‘preciso comprar agora’, aquele frenesi da compra”, afirma Mark Joyner. Ele acrescenta, porém, que é importante o vendedor não colocar sua própria alma à venda para conseguir conquistar um cliente. Fazer malabarismos escusos para persuadir alguém, além de ser antiético, cria riscos graves para a negociação.
Os três elementos da oferta irresistível
Definido o pré-requisito fundamental e abertos os devidos parênteses, Mark Joyner elenca três elementos que toda oferta irresistível precisa ter. São eles:
1 – Oferta factível
“As pessoas têm que acreditar que não estão negociando com um charlatão. A oferta só funciona se houver credibilidade na voz de quem oferece. Ninguém vai colocar a mão no bolso achando que a outra mão estirada à sua frente só quer seu dinheiro, custe o que custar”, afirma Mark Joyner.
2 - Alto retorno de investimento (tanto para quem vende quanto para quem compra)
Sua oferta precisa deixar claro que o cliente vai obter benefícios suficientes com a compra para justificar o dinheiro pago. Se ele sair da loja achando que pagou alto por algo que não vai dar tanto retorno, a probabilidade de volta é mínima (não pense apenas na venda em si, pense no longo prazo). Da mesma forma, o investimento que você faz nas negociações (sua estratégia) tem que render muitos resultados. Caso contrário, sua tática está falha e precisa mudar.
3 – Seja criterioso ao oferecer
Os consumidores são bombardeados de instante em instante com ofertas de tudo que se possa imaginar. Por isso, você precisa se diferenciar. Para tanto, eleja seus critérios ao oferecer levando em contato o perfil do cliente e a forma como ele se abre para a comunicação com você, tendo sempre em mente que é necessário ser: claro, breve e simples.
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quarta-feira

A semente da qualidade dos carros novos já foi plantada

Há 20 anos era muito forte na indústria a ideia de que as montadoras eram as "donas" do produto e únicas responsáveis pelos problemas de qualidade. De lá para cá, para a evolução de todo o setor automotivo, essa percepção mudou. Houve uma aproximação entre todos os segmentos da cadeia e, por consequência, um salto de qualidade, que alcançou, inclusive, a outra ponta: o aftermarket.
Ao entender que é necessário trabalhar em sincronia para oferecer aos clientes produtos e serviços de excelência, o setor fez uma série de melhorias. As montadoras, por exemplo, passaram a investir nos sistemas de qualidade das oficinas de suas concessionárias. Consequência: hoje quase todas elas possuem sistemas de monitoramento, certificação e premiação para oferecer o melhor atendimento.

As oficinas não poderiam ficar fora dessa corrida. Atualmente há inúmeros centros de reparação independentes que têm o mesmo padrão de qualidade de grandes concessionárias. Existem ainda lojas de autopeças muito bem estruturadas, que apostaram em sistemas de qualidade robustos e guiados pela responsabilidade ambiental.
Evidentemente essa evolução não está 100% incorporada no Brasil, onde existem mais de 90 mil oficinas em diferentes estágios de qualidade na prestação de seus serviços. Toda evolução depende de um conjunto de fatores e, nesse caso, está ligada tanto à consciência de quem oferece os serviços quanto à exigência do consumidor. É ele quem decide a quem confiar a reparação do seu veículo. Infelizmente, muitas vezes o que pesa mais na escolha é o preço, o que pode significar um risco.
É nesse momento que a prioridade à certificação de produtos e serviços cumpre sua imprescindível missão de garantir a qualidade. Em outras palavras, isso significa uma importante proteção ao consumidor.
Interessante notar o papel preponderante do cliente em todo o processo de geração de uma cultura da qualidade. É no cliente atento às inovações e que trabalha sua percepção para a qualidade que repousa a base dessa pirâmide, em constante construção. Penso que a melhor contribuição à causa é a contrapartida do cliente de manifestar insatisfação com o mau atendimento às suas necessidades - esta é uma oportunidade de melhoria que não se pode deixar passar.
É fundamental para o futuro do setor que tanto quem produz quanto quem consome entenda que por trás de um sistema de qualidade há sempre um sistema robusto de produção, consistente com a geração de um produto excelente. Assim também os serviços eficazes derivam dessa condição.
A semente já foi plantada e a qualidade passou a fazer parte da rotina da cadeia automotiva. Esse processo de transformação foi acompanhado de perto pelo Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) que este ano comemora 20 anos de esforços na disseminação da cultura da qualidade no setor automotivo. A semente gerou suculentos frutos da percepção da qualidade, mas os tais ainda precisam chegar a todos quantos fazem parte da cadeia, grandes ou pequenos, próximos aos grandes centros ou dos longínquos rincões do país.

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segunda-feira

Juventude ameaçada

O crescimento dos casos de Aids, o aumento da violência e a escalada das drogas ameaçam a juventude.
O crescimento dos casos de Aids, o aumento da violência e a escalada das drogas ameaçam a juventude. A deterioração econômica e a falta de perspectiva de trabalho exacerba o clima de desesperança. A percepção da falência do Estado em áreas essenciais (educação, saúde, segurança, transporte) causa muita frustração. Para muitos jovens, infelizmente, os anos da adolescência serão os mais perigosos da vida deles.
Desemprego, gravidez precoce, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, Aids e drogas compõem a trágica equação que ameaça destruir o sonho juvenil e escancarar as portas para uma explosão de violência. Além disso, a moçada não foi preparada para a adversidade. E a delinquência é, frequentemente, a manifestação visível da depressão.
A situação é reflexo de uma cachoeira de equívocos e de uma montanha de omissões. O novo perfil da delinquência é o resultado acabado da crise da família, da educação permissiva e do bombardeio de setores do mundo do entretenimento que se empenham em apagar qualquer vestígio de valores. Tudo isso, obviamente, agravado e exacerbado pela falência das políticas públicas e a ausência de expectativas.
Os pais da geração transgressora têm parte da culpa. Choram os desvios que cresceram no terreno fertilizado pela omissão. O delito não é apenas reflexo da falta da autoridade familiar. É, muitas vezes, um grito de revolta e carência. A pobreza material agride o corpo, mas a falta de amor castiga a alma. Os adolescentes necessitam de pais morais, e não de pais materiais.
Reféns da cultura da autorrealização, alguns pais não suportam ser incomodados pelas necessidades dos seus filhos. O vazio afetivo - imaginam na insanidade do seu egoísmo - pode ser preenchido com carros, boas mesadas e um celular para casos de emergência. Acuados pela desenvoltura antissocial dos filhos, recorrem ao salva-vidas da psicoterapia. E é aí que a coisa pode complicar. Como dizia Otto Lara Rezende, com ironia e certa dose de injusta generalização, "a psicanálise é a maneira mais rápida e objetiva de ensinar a odiar o pai, a mãe e os melhores amigos". Na verdade, a demissão do exercício da paternidade está na raiz do problema.
Se a crescente falange de adolescentes criminosos deixa algo claro, é o fato de que cada vez mais pais não conhecem os próprios filhos. Não é difícil imaginar em que ambiente afetivo se desenvolvem os integrantes das gangues juvenis. As análises dos especialistas em políticas públicas esgrimem inúmeros argumentos politicamente corretos. Fala-se de tudo. Menos da crise da família. Mas o nó está aí. Se não tivermos a firmeza de desatá-lo, assistiremos, acovardados, a uma espiral de violência sem precedentes. É uma questão de tempo. Infelizmente.
Ao traçar o perfil de alguns desvios da sociedade norte-americana, o sociólogo Christopher Lach - autor do livro A rebelião das elites - sublinha as dramáticas consequências que estão ocultas sob a aparência da tolerância: "Gastamos a maior parte da nossa energia no combate à vergonha e à culpa, pretendendo que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas."
O saldo é uma geração desorientada e vazia. A despersonalização da culpa e a certeza da impunidade têm gerado uma onda de superpredadores.
O inchaço do ego e o emagrecimento da solidariedade estão na origem de inúmeras patologias. A forja do caráter, compatível com o clima de verdadeira liberdade, começa a ganhar contornos de solução válida. A pena é que tenhamos de pagar um preço tão alto para redescobrir o óbvio.
É preciso ir às causas profundas da delinquência. Ou encaramos tudo isso com coragem ou seremos tragados por uma onda de violência jamais vista. O resultado final da pedagogia da concessão, da desestruturação familiar e da crise da autoridade está apresentando consequências dramáticas. Chegou para todos a hora de falar claro. É preciso pôr o dedo na chaga e identificar a relação que existe entre o medo de punir e os seus efeitos antissociais.
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domingo

Política, partidos e igrejas

Política é indispensável para administração da sociedade para a busca de soluções e orientações para um viver de entendimento para prosperidade e paz. Política é uma atividade em prol de um povo, da população. As ações devem ser de bom senso, de ouvir e de formular estas ações para o interesse popular.
Assim entendemos que a política é importante, é necessário ensinar nas escolas e faculdades sobre a importância da “política”, pois em toda a história da humanidade a política participou e participa em todos os setores do progresso, da tecnologia, da cultura e do crescimento populacional.
A política consolida a democracia, a política busca a participação dos homens de bem e idealistas para uma participação efetiva. Quanto aos Partidos Políticos, cremos estar acima do necessário a existência de 32 partidos e mais outros projetados.
O partido político deveria ter programa sério, e alguns tem, com respeito a ser um caminho para atender o povo carente e cheios de esperança, mas também de necessidades. Os partidos precisam mostrar confiabilidade e valorizar o processo político, defender a verdade, ser sensível aos reclamos da população. No partido político precisa haver mais solidariedade interna, respeito mútuo, unidos por ideais cristãos e assim elevados. Falar, apenas falar, nas carências atuais, saúde, educação, segurança, inflação, isto não resolve.
 Resolve sim, projetos consistentes e sob a força de ideais humanos e de amor aos mais carentes. Corrupção, leis injustas, mordomias, só podem aumentar a cruel desigualdade existente. Os partidos políticos não deveriam receber doações de nenhuma espécie de pessoas e especialmente empresas que usam como INVESTIMENTO, cobrando caro dos eleitos e o povo fica prejudicado de todas as formas.
 Os partidos políticos visam conquistar o poder político, e poder é para servir como se espera com a esperança de dias melhores, mais justos, mais prósperos. As igrejas não participam diretamente do processo político pois sua missão principal é Jesus, o evangelho da salvação e oração pelos eleitos com a permissão do Senhor.
 A igreja ensina ao cidadão pela Palavra de Deus, ser temente ao Senhor, honesto, verdadeiro, solidário, responsável e ter uma fé que opera pelo amor. O eleitor cristão tem a responsabilidade de votar em quem possui estas virtudes e outras. Os membros da igreja não devem ser omissos e assim participarem do processo político.
Serão úteis na oração, em melhorar o ambiente político partidário e pelo conhecimento e obediência a Palavra de Deus valorizar as ações e atitudes. Tenho repetido em ocasiões diversas que, religião, partidos políticos não podem ser mais importantes que Deus, e por consequência mais importante que o povo, o ser humano. Para ser representante legítimo e autêntico do povo é indispensável o amor e a fé, para cuidar de uma população cada vez mais carente.
Cuidar é sentir, respeitar sendo fácil possuindo o poder e recursos recebidos. Precisamos acordar, olhar para o ser humano amenizando dores, levar esperança real, proteger a família, as crianças e os idosos. Que Deus abençoe o povo brasileiro, abençoe os  governantes, legisladores, abençoe a todos os cidadãos brasileiros. 

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