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domingo

Expulsos do "paraíso"

Se é fato que os governos petistas - duas vezes Lula; uma vez e sete meses Dilma - em 12 anos tiraram da miséria e colocaram 40 milhões de brasileiros no "paraíso" da classe média, há uma verdade ainda muito mais confiável e realista: Dilma Rousseff levou menos de um ano para expulsá-los.
Estão voltando - cabisbaixos e indignados - ao limbo da pobreza anunciada desde o ano passado. A ilha de prosperidade, igualdade e consumismo desenfreado, alardeada e bancada pelo PT, desapareceu no oceano de lama da corrupção na Petrobras e nas contas maquiadas da administração dilmista.
 Na ânsia de dar continuidade ao projeto de poder petista, sob o comando do dinheiro arrebanhado em maracutaias, contrataram marqueteiros encarregados de dourar a pílula e "vender" aos eleitores um país das maravilhas: rico, desenvolvido, com pleno emprego, educação e saúde de qualidade, a "Copa das Copas"... Tão logo o estelionato eleitoral se concretizou, com a reeleição de Dilma, a realidade, de braços dados com a verdade, apresentou a conta.
O governo estava falido, ao contrário dos discursos e promessas de campanha. Na maior cara de pau, Dilma e Cia repassaram o ônus à população, com o tal de ajuste fiscal, aumentando e criando impostos, cortando programas sociais e direitos trabalhistas, fatiando setores essenciais, sobretudo aos mais carentes...
Na esteira do desvario da economia, surfando na onda da crise (adiada artificialmente em função da eleição), eis que se apresenta ela - a besta-fera de 13 cabeças: a inflação. Pior: não fosse a sede de poder do PT, a irresponsabilidade e o descaso com milhões e milhões de brasileiros, a situação atual poderia ter sido evitada.
Não fosse o fazer político mesquinho e interesseiro, o desejo de perpetuar-se no comando do Brasil, a sociedade não estaria penando para sobreviver, assustada com o retorno da inflação galopante, o desemprego, a falta de perspectiva. 
O presente não é nada animador, o futuro é incerto e preocupante. O povo está arcando com dívidas que não contraiu, resta ao governo encontrar a saída do labirinto em que se meteu por pura incompetência e ambição, sem sangrar ainda mais quem já está anêmico.
Berlinda
Suspeito de exigir propina no valor de 5 milhões de dólares na esteira da corrupção na Petrobras, presidente da Câmara, Eduardo Cunha, está na berlinda. O processo contra ele será apresentado em agosto. Convicção no PMDB e no Planalto: Cunha se obrigará a licenciar-se do cargo durante as investigações. Já estão pensando no substituto.
Maquiavel
Antes de cair - se cair -, Eduardo Cunha quer derrubar Dilma Rousseff. Ele e o presidente do Senado, Renan Calheiros, se reuniram com o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes. Cardápio, além de manjares, vinhos e licores: rapidez na votação das contas do governo de 2014. Significa que o TCU vai rejeitar as explicações de Dilma, passando a bola ao Congresso...
Verdades secretas
"Anotações" reveladoras encontradas no celular do presidente da Odebrecht, Marcelo, serão explicadas pelo próprio na segunda-feira. Juiz Sérgio Moro aceitou o adiamento. As notas dizem respeito a prováveis tentativas de manipular e confundir o trabalho de investigação da Polícia Federal. São as "verdades secretas" de Odebrecht.
Conversa fiada
Crise gerada pela irresponsabilidade de governos petistas, cujas consequências recaem sobre os combalidos ombros da sociedade, pode reunir os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Lula quer se aproximar de FHC e propõe conversa, inclusive com a participação da presidente Dilma Rousseff. A intenção é tentar encontrar saídas para o buraco em que jogaram o Brasil. Agora vai!
História
Juiz Sérgio Moro, "verdugo" da Operação Lava jato, autorizou a detenção dos empresários Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez, respectivamente. Os maiores empresários do ramo da construção civil no país devem dormir em presídio. O fato é emblemático e remete à esperança de que o Brasil está mudando. Por força da lei e da indignação do povo.
Fantasma
O fantasma da inflação voltou para assustar - e apavorar - as famílias, sobretudo às de menor poder aquisitivo, maioria aqui, lá e acolá. O impensável e até o ano passado rejeitado pelo governo Dilma como fato irreal e politiqueiro, está próximo de acontecer: os índices inflacionários podem superar os dois dígitos (10%) ainda em 2015. E agora?


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