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sexta-feira

A burocracia contra o crescimento econômico do Brasil

Os brasileiros acreditam que o excesso de burocracia aumenta os gastos públicos, estimula a corrupção e a informalidade e é um dos principais entraves ao crescimento econômico. Por isso, a redução da burocracia deve ser uma das prioridades do governo. As conclusões estão na pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Burocracia, realizada pelo Ibope Inteligência para a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com o estudo, 77% dos entrevistados consideram o Brasil um país burocrático e 72% dizem que a redução da burocracia deve ser uma das prioridades do governo. Há ainda 74% que concordam total ou parcialmente que o excesso de burocracia desestimula os negócios, incentiva a corrupção e a informalidade e faz o governo a gastar mais do que o necessário.

A pesquisa indica também que 77% acreditam que o excesso de burocracia é uma das principais dificuldades para o crescimento da economia brasileira, percentual que sobe para 82% entre as pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos.
Segundo o estudo, 60% concordam totalmente ou em parte que a burocracia afeta mais as empresas do que os cidadãos. Além disso, 75% afirmam que o excesso de burocracia eleva os preços dos produtos e serviços. Na Região Sul, esse número aumenta para 84% e, no Sudeste, alcança 80%.

Fazer a declaração do Imposto de Renda é o procedimento que mais requer ajuda especializada: 29% das pessoas contratam um profissional ou empresa especializada para prestar contas à Receita Federal e 12% pedem ajuda de parentes ou amigos. Em seguida, aparece o encerramento de empresa, procedimento para o qual 27% contratam empresa especializada. O mesmo ocorre com as pessoas que abriram uma empresa.

Entre os procedimentos em que os entrevistados menos precisam de ajuda estão limpar o nome na Serasa ou no Serviço de Proteção ao Crédito, pedir o desligamento de serviços de água e luz, e receber direitos trabalhistas, como FGTS e Seguro Desemprego. Nesses três casos, mais de 90% das pessoas afirmam terem feito o trabalho sozinhas.

Para 77% dos brasileiros, ainda, os documentos de identificação, como carteira de identidade, CPF, carteira de motorista, título de eleitor e cartão do PIS-Pasep devem ser unificados. Entre pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos, 81% defendem a unificação dos documentos de identificação, número que cai para 70% entre os que têm renda familiar de até um salário mínimo.

A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de dezembro de 2014, com 2.002 pessoas de 16 anos ou mais, em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Agencia Brasil.

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