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sábado

Intolerância incompreensível com os estados brasileiros



A situação financeira do Estado se agrava, considerando a determinação de bloqueio, por parte da União, dos repasses federais, porque o governo Sartori deixou de efetuar pagamento da dívida gaúcha com o tesouro federal.

Olhando pelo lado legal, o ato da União é justo, mas, o que não se pode entender é que, diante da ausência dos repasses, ainda mais difícil ficará a condição do Estado em cumprir suas obrigações, principalmente com o funcionalismo, que está recebendo seus salários de maneira parcelada, fato que pode-se entender como grave, no conceito de que salário é sagrado.

Desesperado com a situação, o governador recorreu à bancada gaúcha, na Câmara Federal e no Senado, como tentativa de sensibilizar a União, para o encontro de uma solução que evite o agravamento da crise que, segundo seu pensamento, só poderá ser debelada com um trabalho que englobe várias gestões executivas.
- Ninguém vai mudar essa realidade se não houver perda por parte de muitos setores e de muito boa parte da sociedade. E não será tarefa de um governo só -, diz Sartori.

Diante desse grave problema, que pode ser amenizado pelo Ministério da Fazenda, através de uma negociação que permita ao Rio Grande do Sul respirar, o deputado gaúcho Jerônimo Goergen defende encontro de contas como saída justa, com a Fazenda Nacional tirando da verba a ser repassada, o equivalente à parcela que o Estado lhe deve.

 Na verdade, mesmo repassando dinheiro, continuará difícil, o que acontecerá com a manutenção do bloqueio: perderão os dois lados.

Outro fato que chama a atenção é que, enquanto a União determina uma condicionante para o repasse de verbas, mantendo o RS “mais apertado que rato em guampa” - no palavreado gaudério – o Planalto perdoa dívidas de países da África e América Latina.

Realmente incompreensível!



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