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terça-feira

Vampiros de discursos


Há muito tempo que membros da elite brasileira se apossaram de discursos da classe trabalhadora.

Há muito tempo que integrantes da elite brasileira aprenderam como se apossar de discursos elaborados por membros das classes trabalhadoras. 

Não bastasse a exploração a que submetem os trabalhadores, vários agentes do status quo têm praticado a vampiragem de discursos dos oponentes às imposições neoliberais, cruéis na essência.

O exemplo mais recente desse tipo de prática pode ser lido no artigo “A luta continua” (In: “Tendências/Debates”; Folha de São Paulo: 11/09/2015).

Mesmo com as dicas já lançadas, desafio os leitores – que obviamente não puderam ler na fonte o artigo citado – a adivinharem o autor da pérola em pauta.

Acertou quem apostou em Paulo Skaf. "Ao optar por esse segmento tão invisível quanto insensível, o governo reafirma seu ódio à classe trabalhadora. A dicotomia nunca esteve tão evidente. "

Quem é Skaf?

Claro que não é um novo líder sindical. Trata-se do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Skaf – erigido da mesma linhagem de Mário Amato et alii – é um dos mais importantes símbolos/representantes humanos do capitalismo nacional. Poder-se-ia dizer tratar-se de uma das principais encarnações do capital no Brasil.

Sendo assim, quando Skaf diz que “A luta continua” – que, na origem, é a segunda parte do jargão “O povo na rua...” –, ele está demarcando a continuidade dos planos e/ou projetos da elite perante o governo federal, e não da luta, como faz crer no enunciado.

Quem precisa da luta é quem labuta; ou seja, é o trabalhador, e não o empresário/presidente da Fiesp, que inclusive ajuda a dar o tom ideológico às outras federações país afora.

Isso é tão verdadeiro que, logo após o anúncio do pacote de horrores (recheado de cortes orçamentários e novos impostos) feito pelo governo Dilma/PT, no último dia 14, Skaf disse em bom tom, no Jornal Nacional, que agora agirá dentro do Congresso.


Agirá mesmo; e entrará como convidado de honra daqueles seres que dependem do empresariado para suas eleições, reeleições, novas eleições, perpétuas eleições...

Em contrapartida, se um trabalhador vinculado à verdadeira luta sindical – não estou falando dos pelegos do PT e congêneres – tentar entrar no Congresso, munido de suas armas típicas (bandeiras e faixas), o mínimo que lhe espera é o gás de pimenta nos olhos. 

Eis a diferença entre os que verdadeiramente podem dizer e os que não podem dizer “a luta continua”.

Agora que retomo o jargão ao campo correto das lutas sociais, afirmo que, em diversos serviços públicos do país, a luta/greve – que já ultrapassou o centésimo dia – continua; e continua porque o governo fez uma opção política para tentar governar a nau à deriva. Optou por se curvar perante a variação de humor dos investidores no mercado.

Ao optar por esse segmento tão invisível quanto insensível, o governo reafirma seu ódio à classe trabalhadora. A dicotomia nunca esteve tão evidente. 

O governo materializa seu ódio quando aponta que os trabalhadores terão de pagar mais impostos do que os que já pagam; quando anuncia cortes nos serviços e nas políticas sociais, precarizando ainda mais os serviços das repartições, como o INSS, e das instituições públicas, como as universidades e os institutos federais de ensino.

Logo, seu ódio maior, que em geral conta com apoio da grande mídia, está voltado exatamente aos trabalhadores que fazem funcionar a máquina do Estado.

O anúncio do pacote referido é a materialização mais recente desse ódio de classe. Por conta dessa declaração, os servidores públicos federais continuam em greve...

Roberto Boaventura da Silva Sá.


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Envelhecer: a receita quase perfeita



O Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade - Cetres, da Universidade Católica de Pelotas, chega aos 25 anos. Neste quarto de século, viu uma mudança significativa no jeito de envelhecer, no papel que o idoso tem na sociedade e a própria sociedade ser obrigada a olhar com mais atenção àquela que será a primeira “geração idosa”.
Na tarde desta quarta (30), faço minha participação nas comemorações com minhas reflexões sobre “dez coisas que aprendi nos meus 60 anos”. Mas foi numa discussão na TV Cidade, com a Fernanda Puccinelli e a coordenadora do Cetres, Sulanita Arruda, que pude perceber a amplidão de um serviço que iniciou como um motivo de encontro, relacionamento e aprendizado e, hoje, amplia seus horizontes para a busca pela conscientização do papel deste mesmo idoso na sociedade.
Ainda há aqueles que, não havendo nada mais para fazer, vão sentar no Calçadão, para ver as meninas desfilarem. Mas cresce o número dos que não querem apenas deixar a vida passar. Claro, uns preferem os bailinhos, festividades gastronômicas, espaço para fofocas.

Mas, há, também, aqueles e aquelas que se aposentam e veem a oportunidade de realizar sonhos: viagens, aprendizado, novas experiências e relacionamentos. Confirma-se o pensamento de Vitor Hugo: “quarenta anos é velhice para a juventude, e cinquenta anos é juventude para a velhice.”
Do nascimento do Cetres para agora, muita coisa mudou: a expectativa de vida, por exemplo. Mas também já existem muitos que se dão conta do poderio e capacidade de mobilização para pessoas que podem usufruir do seu próprio tempo para fazer campanhas, exercer pressão, buscar uma cidadania em plena maturidade.
Podem dizer: existem “idosos” e “idosos”. Aceito o fato de que já se cumpriu boa parcela da existência, é tempo de ocupar a mente, o espírito e o corpo: ainda se pode estudar, ler, ver bons filmes, ouvir boa música; a presença crescente em todos os credos e filosofias, certos da contribuição ponderada e amadurecida que se tem para dar; atender às necessidades do organismo, buscando o prazer da academia, dança, caminhada, futebol...
O Cetres é uma das boas ações que instituições públicas e comunitárias têm para atender a um público que se amplia e torna cada vez mais exigente. Vale a pena lembrar de Marcel Proust: “acontece com a velhice o mesmo que com a morte.
 Alguns enfrentam-nas com indiferença, não porque tenham mais coragem do que os outros, mas porque têm menos imaginação.” Somando-se imaginação e disposição temos a receita quase perfeita para envelhecer!

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segunda-feira

Secretário de Segurança insinua que populares devem combater criminosos


Orientações dadas pelo secretário contradizem dicas de especialistas em segurança, que sugerem jamais reagir
Em uma entrevista dada à rádio Guaíba, da Capital gaúcha, o secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, deu a entender que, em função da crise por que passa a segurança no Rio Grande do Sul - principalmente, após a adoção de parcelamento de salários que atinge, entre outras categorias, a Polícia Civil e a Brigada Militar -, as pessoas "mais desprendidas" poderiam combater bandidos pelas ruas.
A entrevista foi ao ar no programa Conexão Guaíba, daquela rádio. O secretário era questionado sobre como as pessoas deveriam proceder caso fossem vítimas de violência, como roubos e furtos. Em resposta, disse que a legislação "dá respaldo" para que os cidadãos se defendam e prendam os agressores, fazendo, assim, o papel das polícias.
“Concordo que a sociedade não tem esse preparo, no entanto, a lei permite que qualquer cidadão prenda em flagrante quem estiver cometendo crimes. A obrigação é da polícia, não estou dizendo que todo cidadão faça isso, mas as pessoas mais desprendidas que fizerem, estão respaldadas pela lei. Melhor seria não atuar, mas se for inevitável, que atuem”, afirmou Jacini.
O secretário falou ainda sobre a nomeação de policiais civis e militares que já foram aprovados em concurso público, para garantir um número maior de servidores da segurança, ou mesmo manter o número, já que muitos que entram substituem aqueles que deixam o serviço, por aposentadoria ou outros motivos. 
Mas, segundo ele, "não existe previsão [de chamar os aprovados], em função das medidas de contenção de gastos [determinadas pelo governador José Ivo Sartori].

Contradição
A sugestão do secretário Jacini contradiz frontalmente o que especialistas e autoridades policiais sempre disseram sobre como uma vítima deve reagir durante um assalto.
Na própria página da Brigada Militar, as orientações são no sentido de jamais reagir. Entre as recomendações, estão:
·         Jamais reaja; a reação pode causar sua morte;

·         procure manter a calma diante de uma arma, mesmo que isso pareça difícil;

·         acredite sempre que a arma do bandido é verdadeira, e que está carregada;

·         não faça movimentos bruscos e procure alertar o assaltante dos gestos que pretende realizar, como pegar uma carteira, por exemplo;

·         tenha consciência de que há possibilidade de existir outra pessoa dando cobertura ao crime;

·         lembre-se que o bem maior é a vida; bens materiais podem ser adquiridos novamente.


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As articulações de Lula


Um dos principais articuladores do Governo Federal é Luiz Inácio Lula da Silva. E ele anda preocupado. Na semana passada, o petista procurou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para solicitar que o deputado "segure" os pedidos de impeachment que ainda assombram o mandato de Dilma Rousseff.
A estratégia é clara: em meio ao debate público sobre o polêmico ajuste fiscal para 2016, qualquer ameaça pode virar uma incontrolável bola de neve.

Lula é matreiro e sabe que a instauração de um processo de impeachment pode não resultar em nada na materialidade, mas será que a situação conseguirá conter o tsunami proveniente da imprensa e do povo?

Cunha, rompido com o PT, tem todas as condições de repetir o inferno que impôs ao Governo Federal, nos primeiros meses deste ano. Entretanto, na última terça-feira (22/09), o deputado anunciou que, de fato, vai adiar a apreciação dos pedidos da oposição. A verborragia de Lula, pelo visto, surtiu efeito.

Até onde se sabe, não há nada contra Dilma. A ausência de um fator jurídico enfraqueceria o movimento pela saída da presidente. Entretanto, é praxe da política que a oposição se fortaleça e conquiste corações em favor do impeachment. A bem da verdade, para o povo, um fator jurídico pouco representa quando os preços disparam no supermercado. Não significa nada perante um pacote econômico que fez o que os mandatários sempre fazem sazonalmente: aumenta impostos. Em síntese, sem guarida popular, não há quem resista.

A situação de tensão política e econômica no Brasil pode virar um processo que carregará Dilma para longe de sua privilegiada cadeira. Isso porque a oposição está disposta a ir até as últimas consequências para ver a cadeira vazia. Algo que a presidente chama de "golpe".
Desse modo, Lula age nos bastidores, buscando reavivar uma convivência pacífica com o PMDB e pavimentando uma vindoura candidatura em 2018. 

No PT, não sobrou ninguém que possa garantir mais quatro anos de presidência. A despeito de sua imagem debilitada, Lula é o único que tem condições de expressar alguma representatividade nas intenções de voto.

Destarte, Dilma é culpada sim. Gastou mal o dinheiro público e não percebeu, bem debaixo de seu nariz, a existência do maior esquema de corrupção da história do Brasil. Mas criminosa, até que se prove o contrário, ela não é. O impeachment, sem um argumento cabal, será uma mancha na democracia do País, um precedente perigosíssimo. Ainda assim, como dito, a oposição pretende fazer de tudo para derrubar o PT do poder. Aguardemos os próximos episódios.



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domingo

Jovem tem grave hepatite por beber chá verde em excesso


Ela bebia cerca de três xícaras por dia.


Uma adolescente de 16 anos teve grave hepatite devido a grande quantidade de chá verde ingerida. A garota tomava cerca de três xícaras por dia, com a intenção de perder peso. Devido ao excesso de catequina, substância que agride o fígado, ocorreu uma inflação grave no órgão, causando hepatite.

A garota começou a sentir dores no estômago e nas articulações, náusea e fraqueza. Os médicos pensaram que eram sintomas de uma infecção urinária e prescreveram antibióticos. Depois de ter tomado duas doses do remédio, ela foi internada pois os sintomas estavam mais fortes.

No momento em que foi internada, a adolescente já estava com icterícia, que deixou seus olhos e pele amarelados. Depois de analisarem o quadro clinico da paciente, os médicos descobriram que ela estava com hepatite, que pode ser causada por vírus e substâncias externas, como o álcool.

A adolescente negou ser consumidora de álcool ou outra substância que poderia ter causado os danos no fígado. Depois de investigações para descobrir a causa da hepatite, ela informou aos médicos que comprava chá verde pela internet pois queria perder peso.


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sábado

Carta com a negação de Darwin à bíblia é leiloada


O valor do leilão superou expectativas e bateu recordes


Na carta, escrita pelo naturalista Charles Darwin, em resposta a um questionamento de um leitor, ele declara que não acredita na bíblia e tampouco que Jesus Cristo seja filho de Deus. O leilão aconteceu nesta segunda-feira (21) em Nova York.

Superando as expectativas da casa Bonhams, responsável pelo leilão, a carta de Darwin bateu recorde mundial. Esperava-se cerca de US$ 90.000, mas para a surpresa dos organizadores o lance final alcançou US$ 197.000.

A carta era uma resposta à um leitor, Francis McDermott, que em sua carta a Darwin, dizia:

“Se eu terei prazer em ler seus livros, eu preciso sentir que, no final, eu não terei perdido minha fé no Novo Testamento. Meu objetivo em escrever para você é que você me dê um ‘sim’ ou um ‘não’ em resposta à pergunta: você acredita no Novo Testamento?”, questionou McDermott.

As cartas foram trocadas pelos dois em novembro de 1880. Chales por sua vez foi direto e efetivo em sua resposta.

“Caro senhor, sinto informar que eu não acredito na Bíblia como uma revelação divina e não acredito em Jesus Cristo como filho de Deus. Atenciosamente, Ch. Darwin.”, em resposta.

Francis prometeu esconder a carta dos olhos do mundo, permanecendo desconhecida por aproximadamente 100 anos.


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Uso obrigatório, só que não


Não sei se só acontece na nossa casa, mas temos tomadas incompatíveis com os aparelhos elétricos que usamos. Mesmo tendo adaptadores, não sei por que, quando um aparelho novo entra em casa é uma corrida para conseguir usá-los.
 De repente nos vemos procurando miudezas e as compramos sem muita preocupação para saber o que está por trás da máquina que responde a lobbys poderosos, capazes de mobilizar instituições, para a criação de normas absurdas e perniciosas. Imagino quanto se fatura se cada casa tiver que comprar um adaptador só.
Em 1998 fomos obrigados a comprar um kit de primeiros socorros, sem o qual não poderíamos rodar por aí.
Convenceram-nos de que a bolsinha cheia de coisas de uso em ferimentos poderia salvar vidas.
Quando estávamos equipados e cheios de certeza de que aquilo fosse útil e que estávamos dentro das normas, o equipamento foi considerado inócuo e seu uso facultativo. E nós não fomos à rua protestar, por que temos que trabalhar para a próxima investida da falta de efetividade na criação de leis do nosso país.
Pois de janeiro em diante procuramos por extintores novos para os nossos carros.
Lembro-me da nossa corrida em busca do que nos salvaria de multas e de danos maiores caso houvesse um incêndio no carro. Houve filas e as lojas tinham listas imensas de espera por eles. Grande parte de nós ostenta o novo extintor como uma novidade salutar, o que nos consola quando pensamos na despesa que a nova norma nos causou.
Desde ontem o extintor em carros é opcional. Não aquele extintor novo, mas qualquer extintor. Estamos a duas semanas da entrada em vigor da norma que nos obrigaria a trocar um extintor por outro, novinho.
O Conselho Nacional de Trânsito está acostumado a nos dar trabalho. Além do Kit de primeiros socorros a obrigatoriedade (desde 2013) da ativação de um rastreador nos carros, o que os encareceu, é motivo de contestações na Justiça e pedidos de ressarcimento pelas despesas. Os órgãos de defesa do consumidor agora têm um novo objeto para trabalhar, que é essa nova norma dos extintores.
Os caminhoneiros, verdadeiros escravos do tempo e da ganância, ainda sofrem pela falta de fiscalização da Lei que determina o descanso de 11 horas a cada 24 de trabalho.
 Os mototaxistas ainda não fizeram o curso de segurança no trânsito, fixado desde 2010 como obrigatório, para quem transporta passageiros e para os motofrentistas, que fazem entrega de mercadorias.
Acho que alguém está rindo de nós, que nos submetemos docilmente como ovelhas em direção ao aprisco, que acreditamos seja de paz nas estradas, de segurança para nossas famílias.
Deixamo-nos conduzir ao sabor de autoridades que respondem a pseudo estudos de segurança e da indústria, que tem participação como cúmplices e indutores dessas políticas que nos oneram e tornam patente que somos propriedade dos que confiscam nosso tempo e nossos corpos, em favor de interesses inconfessáveis.
Nos próximos dias vou reler Foucault, que detalha o processo de apropriação de nós por parte do poder. Ele tem muito a nos dizer, para que entendamos por que somos sempre a bola da vez. 
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Dia Mundial do Coração: um dia para lembrar de cuidar do coração sempre



O Dia Mundial do Coração é comemorado dia 29 de setembro para alertar a sociedade dos cuidados necessários que devemos ter todos os dias com esse importante órgão. As doenças cardiovasculares ocupam hoje lugar de destaque na vida de pessoas do mundo todo, já que essas patologias são as que mais causam mortes. No Brasil, anualmente, ocorrem mais de 300 mil mortes divididas entre os diversos problemas de coração. Mais de 17 milhões de brasileiros exibem doenças cardiovasculares, sendo 60% do sexo masculino e 40% do sexo feminino.

 Entre as mais frequentes: Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio. Na faixa etária de 20 a 40 anos, onde a incidência de infarto era relativamente baixa, novos estudos no Hospital do Coração (HCor) demonstram um aumento considerável de 6% para 12%, devido a novos hábitos de vida da população. Doenças como hipertensão arterial e insuficiência coronariana (angina) são silenciosas e, se não diagnosticadas e tratadas corretamente, impossibilitam evitar as graves consequências de um derrame ou infarto.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 80% das pessoas que sofrem derrame são portadoras de hipertensão arterial, e 40% a 60% dos pacientes infartados têm a hipertensão arterial associada à patologia. O controle da pressão arterial reduz em 42% e 15%, respectivamente, o risco de derrames e infartos.

O histórico familiar somado a fatores como estresse, obesidade, uso de cigarros, excesso de bebidas alcoólicas,  alimentação rica em gorduras, carboidratos, excesso de sal, açúcar e falta de exercício físico colaboram muito para a ocorrência de doenças cardiovasculares. Fumantes chegam a ter cerca de cinco vezes mais chance de ter infarto em relação ao não fumante.

O estilo de vida sem estresse, com a prática de exercícios, dieta balanceada, sem uso de cigarros e com consumo moderado de bebida alcoólica determina com certeza uma saúde equilibrada. A realização de simples exames laboratoriais de rotina, bem como a utilização de alta tecnologia disponível para diagnósticos cardiovasculares, favorecem a prevenção precisa e evitam consequências desastrosas.

 Visite seu cardiologista a cada cinco anos até seus 40 anos de idade, seguido de visitas anuais após este período.
Esse hábito favorecerá, e muito, para uma vida saudável. Entretanto, para isso, o controle das doenças cardiovasculares e suas complicações envolvem uma série de importantes fatores. A conscientização do paciente, a facilidade de acesso aos médicos e planos governamentais de prevenção de doenças, unidos às entidades da classe médica, são importantes projetos que aproximarão a população a conquistar uma importante redução dos eventos cardiovasculares.
Cuide bem do seu coração e comemore, por muitos anos, o dia 29 de setembro.


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quinta-feira

Condutor embriagado que matar ao volante pode perder o carro


A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que determina a perda do veículo pelo motorista que praticar homicídio culposo na direção e estiver sob efeito de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determina dependência.

Além disto, o motorista continua sujeito à pena de detenção, de dois a quatro anos - que pode aumentar em breve -, multa e suspensão ou proibição da habilitação. A proposta incorpora a regra no Código de Trânsito Brasileiro (lei 9.503/97). A intenção é tornar ainda mais severa a legislação que pune quem dirige bêbado ou sob efeito de drogas.

Pela proposta, o veículo deverá ser repassado em favor dos dependentes ou da família da vítima, ou da União, caso não haja familiar a receber. Se o veículo não for encontrado, for de terceiro de boa-fé ou tiver sido destruído na batida, a família da vítima ou a União receberá o equivalente do bem em dinheiro.

O texto aprovado é um substitutivo do deputado Major Olímpio (PDT-SP), que unifica os projetos de lei 7.336/14, do deputado Gabriel Guimarães (PT-MG), e 2.268/15, do deputado Roberto Sales (PRB-RJ).

Pela proposta, o juiz poderá, de forma cautelar, suspender a habilitação do motorista e garantir o uso do veículo de quem praticou o homicídio em prol da família da vítima. O juiz poderá também restringir a transferência, o licenciamento e a circulação do veículo.

A medida, entretanto, não esclarece em que momento o veículo do motorista será confiscado e vendido, se após o acidente ou apenas depois de uma eventual condenação. De acordo com informações da Agência CNM e da Agência Câmara, atualmente, além do valor do seguro obrigatório, os parentes das vítimas de acidente de trânsito não têm direito a uma indenização obrigatória, mas podem exigi-la na esfera judicial.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados também aprovou aumento de pena para o homicídio doloso cometido por motoristas que tenham ingerido álcool ou outra substância psicoativa e causem acidentes. Elas passam a ser de quatro a oito anos, em vez de dois a quatro anos. A justificativa é de que penas de até quatro anos podem ser transformadas em serviços comunitários, considerada muito branda pela maioria dos integrantes da comissão.

A mudança é justamente para garantir que a decisão da Justiça seja a privação da liberdade. Pela regra geral que consta do Código Penal, penas de até quatro anos devem ser alternativas para réus primários, mas o juiz pode decidir que mesmo maiores sejam prestadas de outra forma, como serviços comunitários.


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terça-feira

Países realizam compra conjunta de medicamentos


Serão adquiridos, ainda este ano, medicamentos para aids e hepatite c. Acordo prevê ainda criação de banco de preços de medicamentos e deverá ampliar poder de compra dos governos.


Os países integrantes do Mercosul realizarão, no próximo mês, a primeira compra conjunta de medicamentos para hepatite C e aids. 

A iniciativa tem como objetivo promover a ampliação da oferta de medicamentos de maneira mais econômica e sustentável para seus respectivos sistemas de saúde. 

Os preços cobrados para o mesmo medicamento pode ser até cinco vezes maior de um país para outro. O anúncio foi feito no dia 11/09 e faz parte de acordo assinado durante a XI Reunião do Conselho de Ministros da Unasul realizada em Montevideo, no Uruguai. O acordo prevê também a criação de um banco de preços de medicamentos e produtos de saúde.

As ações, que tem a liderança do governo brasileiro, são resultado das propostas apresentadas na última reunião do grupo, em junho, que sugeriu alternativas para a compra regional de medicamentos viabilizando uma aquisição em maior escala para fortalecer o poder de negociação dos membros do Mercosul. 

A escolha do Brasil foi um reconhecimento à iniciativa e esforços em prol do sistema acesso universal à saúde do país. Assinaram o acordo: Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Venezuela, Chile, Equador e Suriname.

A expectativa do governo é de que o processo de compras conjuntas tenha início em outubro e que até o final, deste ano, a aquisição já tenha sido concluída. Para isso, serão realizadas rodadas de negociações entre a indústria farmacêutica e os representantes dos países. 

Os quantitativos que serão adquiridos serão definidos pelos governos de acordo com as demandas locais.

“Essa é uma conquista importante em busca da sustentabilidade dos sistemas de saúde, uma vez que é de amplo conhecimento o aumento significativo dos gastos com a saúde em todo o mundo. O esforço conjunto dos países do Mercosul demonstra o compromisso destes países em oferecer para a sua população medicamentos cada vez mais modernos, ampliando o arsenal terapéutico e consequentemente o acesso ao sistema de saúde”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda.

Cada país elegeu os seus medicamentos prioritários para a compra e, diante do acordo, definiram conjuntamente os medicamentos que serão adquiridos nas duas compras já previstas: em novembro deste ano e no primeiro semestre de 2016. Os países deverão realizar a aquisição por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) ou em conjunto com os sistemas nacionais.

BANCO DE PREÇOS - Outra medida importante será a criação de um banco de preços do Mercosul que reunirá detalhes sobre as compras de medicamentos e equipamentos realizados pelos ministérios da saúde da América do Sul. O sistema de informações contará com dados como preços das últimas compras, quantitativos, fornecedores, entre outros. A base de dados utilizada será o banco de preço do governo brasileiro. O sistema ficará concentrado no Equador, onde está situada a sede da UNASUL, e terá início imediato.

No Brasil, o orçamento para garantir o acesso aos medicamentos ofertados pelo SUS, em 2014, foi de R$ 12,6 bilhões. Para 2015, considerando o orçamento aprovado, será de R$ 14 bilhões, o que representa um crescimento de 11%. Desde 2010, o Ministério da Saúde implantou ações para aprimorar o uso de recursos, como a compra centralizada de produtos estratégicos – o que já gerou economia de R$ 1,3 bilhão – e negociação direta do Ministério com fornecedores. Atualmente, os medicamentos adquiridos de forma centralizada representam 65% do orçamento, o equivalente a R$ 8,2 bilhões.

NEGOCIAÇÕES - Em junho, representantes da América do Sul estiveram em Brasília para a 37ª Reunião de Ministros do Mercosul. Além da proposta de garantir melhores preços de compra aos respectivos sistemas de saúde. Na ocasião, também foram assinados acordos sobre segurança no trânsito e redução do tabagismo, da obesidade infantil e do sódio nos alimentos, bem como a criação de um banco unificado de informação sobre doação de órgãos.


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Tudo se modifica



O homem se julga merecedor dos favores de Deus e conta com eles, com mais persistência, nos momentos ruins. Sempre acontece assim. Presta-se a sacrifícios em troca da paz doméstica, da saúde que se esvai, da perda de alguém significativo, querido, ou ante um golpe inesperado. Tocado pela dor, torna-se mais vulnerável ao reconhecimento de suas faltas e esforça-se por vencê-las, em troca de benesses.

Os templos, monumentos representativos da fé humana, em sua maioria surgiram por causa de calamidades públicas, de sofrimento difíceis de suportar. Uma espécie de “mea culpa”, em que a ostentação arquitetônica ou artística possa reverenciar a divindade.

Em todas as culturas verificamos essa expressão da religiosidade exteriorizada através de belos monumentos. Registram a fé exercida em forma de escambo. Oferendas humanas carregadas de esplendor material.

A oferenda de Deus às questões  dos homens se faz evidente à medida em que eles se transformam. É assim  que observamos a ocorrência  do sofrimento como material didático. Oferecido, na hora oportuna de reparação dos erros perpetrados, dá concretude às súplicas sinceras do presente e propicia um futuro menos calamitoso.

De forma pedagógica, através da dor, são domadas as paixões. Estas, na avaliação da sabedoria divina, servem de motivação para mudança. O que parecia ser um estorvo passa a funcionar como alavanca para novas situações. Para entender melhor o móvel da paixão como pedra de escalada, leia o livro: “E a Vida Continua” do Espírito André Luiz pela psicografia de Chico Xavier, editado pela FEB.

Neste trabalho reconciliador, as tramas arquitetadas pela aventura humana ganham nova roupagem e se transformam em script instigante para  entender as nuances do cenário da paixão. Vale registrar que o enredo já foi transformado em filme e fez sucesso significativo.

O homem quer ser feliz e lhe é mostrado como, através do aprendizado e prática da paciência e da resignação. É  levado ao fogo que queima o egoísmo, fornalha que funde o orgulho e extingue a indiferença.

O aprendizado pela dor tem se revelado escola eficiente onde se aprende a depurar as sensações e  tomar conhecimento das verdades eternas.

Realmente, não cai uma única folha de uma árvore sem que a Suprema Misericórdia não tenha ciência do ocorrido.

Aqueles que se encontram à beira do caminho, perdidos, sem rumo, petrificados pelas ilusões, doentes da alma, acabam por se renderem quando cansam de sofrer. O socorro vem, porque, quem busca, acha. Aí começa a edificação espiritual porque o amor entra pela brecha da humildade.

Dessa necessidade de superação surge a afirmativa do Cristo, como chamamento perene: – “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16:33

Vencer o mundo não é simplesmente vencer no mundo. Traz uma exigência maior. Indica quando o Cristo surge, como sol vivificador, na alma humana. Momento especial em que tudo se modifica.



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Império do Nada




Há dúvidas que pairam no imaginário e nem sempre há quem se disponha a falar sobre elas. Mito ou verdade? A vida continua após a vida? Como, se o corpo ficou soterrado, foi cremado ou, mais modernamente, congelado?

Hoje, aborda-se esse assunto mais à vontade, pois, no alvorecer do terceiro milênio, a humanidade costuma argumentar sobre a veracidade desses fatos, sem o risco de enfrentar uma fogueira. Até nossas crianças querem saber de onde elas vem, para onde irão e quem elas são.

Seria de mais fácil entendimento, essa questão, se não houvesse discrepância entre ciência, filosofia e religião, o que retarda o entendimento e o acerto das respostas a essas perguntas, precocemente formuladas.

Quando o homem morre, perde apenas o seu invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva um segundo corpo, que é etéreo, invisível para os olhos humanos, no estado normal, mas pode tornar-se, acidentalmente visível e até tangível, como sucede no fenômeno das aparições.

Isto não é nenhuma novidade. Com mais precisão, colha mais dados em o Livro dos Espíritos, Editora FEB, sobretudo nas questões de 93 a 95. Maiores detalhes são abordados na mesma obra através das questões de149 a 160…. Continue folheando o livro que encontrará bem mais…

Desde tempos remotos a humanidade reconheceu a existência do corpo espiritual, que Allan Kardec denominou perispírito, como mediador plástico ou organismo sutil, entre o Espírito e o corpo carnal.

Mais recentemente, Humberto de Campos afirmou, através do lápis jornalístico do médium Francisco Cândido Xavier, que a ideia da imortalidade da alma nasceu com a própria razão, no cérebro do homem. Numa retrospectiva, que transcrevemos, afirma que, no Egito, há milênios, a nobreza faraônica admitia, sem restrições, a sobrevivência dos mortos , que seriam julgados por um tribunal presidido por Osiris, dentro do mais elevado padrão de justiça.

Os grandes condutores hindus, há muitos séculos, chegavam a dividir o Céu em diversos andares e o Inferno, em vários departamentos, segundo as leis de Manu.

Já os chineses, não menos atentos a esse assunto, declaravam que os mortos eram recebidos, além do túmulo, nos lugares agradáveis ou atormentados que haviam feito por merecer.

Os romanos viviam em torno dos oráculos e dos feiticeiros, consultando as vozes daqueles que haviam atravessado o leito escuro do Rio da Morte. O repórter do além, afirma, através de fatos, que Suetônio revelara, em sonhos, o assassínio de Júlio César e que Nero, Calígula e Cômodo eram célebres obsediados, sempre perseguidos por fantasmas.

Marco Aurélio dizia-se inspirado por entidades superiores, confiando suas reflexões à posteridade.

Na Grécia, os gênios da Filosofia e da Ciência formulavam perguntas aos mortos, no recinto dos santuários. Assim é que Tales ensinava que o mundo é povoado por anjos e demônios. Sócrates era acompanhado, de perto, por um Espírito guia que lhe ditava conselhos pertinentes à missão que lhe cumpria desempenhar.

Também na Pérsia o zoroastrismo alimenta a crença na lei de retribuição, depois da sepultura, sob a liderança de Ormuzd e Ariman, os doadores do bem e do mal.

Em todos os círculos da cultura antiga e moderna percebe-se o sulco marcante da espiritualidade, na evolução terrestre.

Referindo-nos ao fato do retorno à vida corporal, no Antigo Testamento, encontramos em Isaías 26:19 – “Os teus mortos viverão, os meus a quem tiraram a vida ressuscitarão.” O profeta sugere que todos os que estão mortos viverão de novo. Clara alusão à jornada evolutiva do Espírito Imortal, que traça sua saga através de várias vidas, estagiando ora no corpo físico como encarnado e ao final de um ciclo, retornando à erraticidade, no mundo espiritual, onde aguardará novo recomeço.

No livro de Oséias (13:14) a idéia também é clara: “Eu os remirei do poder do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua destruição?” Aqui a condenação eterna cai por terra. O resgate da morte é nada mais nada menos do que a veracidade desse trânsito constante do Ser Imortal entre dois mundos ou duas dimensões: a material e a espiritual.

No Novo Testamento, em João 3:3, vemos a conversa de Jesus com Nicodemos, o doutor da lei, na calada da noite: “Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”.

O mundo espiritual se revela em toda a passagem de Jesus pelo Orbe. Do nascimento à crucificação vê-se a manifestação do plano espiritual. Vozes diretas do Céu fazem-se ouvir em seu batismo, no Jordão. A transubstanciação da matéria na transformação da água em vinho, nas Bodas de Caná. A corporificação dos Espíritos de Moisés e Elias no Monte Tabor, tudo fala e testifica a existência de uma outra dimensão, com a continuidade da vida.

Até mesmo a mediunidade torturada de infelizes, dos quais se apossavam espíritos sofredores e dos quais o Senhor os libertou, figuram como hino de esperança para libertar-nos do ontológico medo da morte e do império do nada.



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segunda-feira

Mundo dos egoístas



Vivo em um mundo onde o egoísmo sempre prevalece. Um mundo de egoístas, falsários, hipócritas e covardes. Existem várias formas de egoísmo. A mais conhecida se refere ao sujeito que não sabe repartir. Bom, só por esse conceito eu conheço um monte de pessoas que se enquadram. Mas não para por ai.

Quando as pessoas pouco se importam com o outro e só pensam em si mesmas, elas estão sendo egoístas. Quando alguém quer impor a sua vontade ela está sendo egoísta. Quando alguém quer ter o comando de tudo, ela está sendo egoísta. Se uma pessoa mente, falta com a verdade, ela está sendo egoísta. Se uma pessoa faz isso para manipular as outras, ela está sendo egoísta.

Se uma pessoa distorce os fatos e o direito para beneficiar ou prejudicar alguém, ela está sendo egoísta. Se alguém ignora a verdade está sendo egoísta. Se a pessoa fica exibindo o corpo está sendo egoísta.

O ser humano junta riquezas materiais e o que faz pelo próximo com elas? O ser humano ostenta vaidades e o que isso o torna melhor? O povo vende seu voto a troco de banana e o país como que fica? As pessoas abrem comércios e só visam o lucro e o ser humano sempre fica em segundo plano.

As pessoas lotam lojas e compram sem nenhuma necessidade, apenas compram por comprar, financiam um sistema consumista que está acabando com os recursos do mundo.

 As empresas destroem a natureza a todo instante, e visam apenas o lucro financeiro, não dão a mínima para o futuro. As pessoas fazem tudo por dinheiro, matam, roubam, mentem, manipulam, ignoram, passam por cima. Certa vez, um sujeito criou uma lâmpada que não queimava, e o que aconteceu? Sumiram com a lâmpada e ameaçaram o sujeito de morte.

 Quantos trabalham horas e horas por dia para ganhar um salário de nada? O lucro sempre está em primeiro lugar. Quando não é dinheiro, é status, é casamento, é alguma vantagem qualquer. O ser humano quer sempre levar vantagem, por mais que essa vantagem seja só um tiro no pé. Egoístas.

 

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