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sexta-feira

Quando a mediocridade impera



Difícil missão colocada na prática da agenda política do País. Parto deste raciocínio, visando fugir da banalidade com que se debatem questões que dizem respeito às aspirações comuns de uma população de mais de duzentos milhões de cidadãos. Da irresponsabilidade dos que detêm postos de comando e se envolvem em um tipo de vaidade peculiar, a bem da verdade, completamente ridícula.
Incompreensível lógica esta da retórica perante câmaras e microfones, da enganação permanente, no momento em que são abordados conceitos exemplares – moral, republicanismo, justiça, enquanto relegamos a um segundo plano a compreensão da palavra “respeito”. Perdeu-se o respeito! Francamente, quem acredita no exercício pleno de democracia sem o mínimo de respeito?
Os recentes trinta anos de redemocratização brasileira, após a superação do triste período ditatorial, parecem ainda não ser suficientes para afirmar que deixamos de ser uma republiqueta. Por aqui, a grande contradição é assimilar que mesmo com tanto sacrifício, nosso forte não reside na manutenção da estabilidade democrática.
Quando a mediocridade impera, quando se perde a credibilidade nos agentes políticos, em razão de seus próprios mandos e desmandos, não há avanços. O círculo vicioso deste grande esquemão corrupto nos empurra para o abismo.
A falta de visão nos mantém confinados no fundo do poço. O resultado disso é a grande crise de valores morais que, a cada dia, desmotiva o povo brasileiro. Como amar a pátria enquanto somos obrigados a aplaudir um circo decadente?
Eis o compromisso. Retomar a confiança, através de uma nova atitude. Jamais foi tão evidente a necessidade de quebra de paradigmas. De iniciar uma nova forma de comunicação entre representantes e representados. Esses dias, ouvi, em uma música, um trecho que diz, “se o país não for pra cada um, pode estar certo não vai ser pra nenhum”.
Que assim seja, pois enquanto perdurar a injustiça, a mentira, a irresponsabilidade política e o jogo de faz de contas, enquanto a mediocridade de espíritos destrutivos falar mais alto, duvido que sejamos a grande potência que podemos ser.

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