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domingo

Projeto sanguessuga



Com a disposição de fazer ressurgir a famigerada CPMF, como fórmula para garantir caixa, a fim de recuperar a situação financeira do Planalto, também prefeitos e governadores entram no “embalo” e pleiteiam o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, como medida para o subfinanciamento da saúde.
Esse pensamento foi levado à reunião da última terça-feira, em Brasília, entre o ministro-chefe da Secretaria de Governo, da Presidência da República, Ricardo Berzoini, com integrantes da Frente Nacional de Prefeitos
Como alternativa à proposta do Governo Federal, em que a alíquota seria de 0,2% para a União e os recursos destinados à Previdência Social, a Frente Nacional de Prefeitos defende o aumento de 0,2% para 0,38%, com os recursos divididos em 0,17% para a União, 0,09% para os estados e 0,12% para os municípios.
Para a FNP com apoio de governadores, “é necessário um entendimento entre as lideranças políticas das três esferas de governo, para que ocorram mudanças estruturais no modelo de financiamento da gestão pública no País. As despesas estão crescendo acima da capacidade dos impostos gerarem receitas”.
No entanto, esquecem governadores e prefeitos que o retorno da CPMF mostra-se como mais um imposto sanguessuga, que retirará do empresariado brasileiro mais um pouco do pouco que já sobra, além do fato natural que muito desse imposto será automaticamente repassado ao produto comercializado e, como sempre, morrerá no já sacrificado povo que, a cada dia, vê seu poder aquisitivo mais reduzido.
O correto, entendemos, seria o desenvolvimento de políticas austeras, no Planalto, Estados e Municípios, através da redução de ministérios, secretarias, cargos em comissão e outros. Em verdade, é bem mais fácil buscar, na sociedade, o recurso, sem enfrentar brigas internas com aqueles que poderão perder as "tetas públicas", nas quais estão agarrados.

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