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terça-feira

Temer o Têmer?



O “teatro de guerra” foi instaurado com a abertura do processo de impeachment da presidente da República que, por sinal, mais uma vez deverá ter, como fiel da balança, o PMDB, partido de grande responsabilidade, devido à coligação, na eleição e releição de Lula e Dilma.
A análise dos fatos pode ser vista com muita claridade, posto que a agremiação do vice-presidente Michel Temer está dividida internamente. Com isso, a decisão do colegiado, escolhido para definir o seguimento ou não do processo, poderá depender da facção vinculada ao presidente do partido (Temer) que, juntamente com o presidente da Câmara Federal – Eduardo Cunha – dão as cartas.
Daí, a expectativa, especialmente, do Partido dos Trabalhadores diante do afastamento aberto do PMDB da coligação ou, pelo menos, de uma parcela, que apoiava Dilma Rousseff. Para tanto, devemos lembrar que Temer, até agora, não disse claramente que está ao lado da presidente, enquanto Padilha – diretamente ligado ao vice-presidente da República - está demissionário da função que ocupava como Ministro da Aviação.
Se o tema for mais aprofundado, vamos chegar as manifestações do próprio presidente do partido sobre o PMDB, o partido concorrer à presidência da República em faixa própria, nas próximas eleições. Aí, portanto, uma oportunidade de ouro, para que, com o afastamento de Dilma (se acontecer), Temer deverá assumir o poder e passar, como presidente do País, a trabalhar para o fortalecimento do candidato.
Diante dessa possibilidade, Dilma e o PT devem temer o Temer que, na condição de partido com uma das maiores bancadas no Congresso, indicou um grande número de representantes na Comissão Especial, para discutir o processo de impeachment.

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