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terça-feira

34 milhões de crianças deixam de ir à escola

Trinta e quatro milhões de crianças e adolescentes não frequentam a escola em países afetados por conflitos, mostra a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), adiantando que são necessários US$ 2,3 milhões (2 milhões de euros) para educação. Os dados integram um novo texto, divulgado ontem (28/6) do relatório de acompanhamento da iniciativa Educação para Todos (EPT) da Unesco.
O último relatório sobre a EPT, divulgado em abril, mostrava que apenas um terço dos 164 países que há 15 anos lançaram a iniciativa atingiu os objetivos fixados e identificava os conflitos como um dos maiores obstáculos ao progresso. O novo texto indica que “as crianças em países afetados por conflitos têm mais probabilidades de estarem fora da escola que as dos países não afetados”, enquanto para os adolescentes a probabilidade é dois terços maior.
A ONU informa que uma das “principais razões” para o problema “é a falta de financiamento”. “Em 2014, a educação recebeu apenas 2% de ajuda humanitária.”
Os US$ 2,3 milhões que a Unesco considera necessários para fazer regressar à escola as 34 milhões de crianças e adolescentes nos países em conflito correspondem a dez vezes o valor da ajuda disponibilizada para a educação atualmente.

Agência Lusa.
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segunda-feira

Direcione seu olhar para o bem

Alheios a qualquer atrocidade que possamos viver nos dias de hoje, não podemos deixar passar em branco as nossas atividades junto àqueles que nos cercam, preferencialmente, parentes amigos e colegas, nos locais de trabalho e outros. Apesar de nos surpreendermos com diferentes atitudes que, eventualmente, são tomadas de forma inescrupulosa, ao serem expostas em meio ao mundo em que vivemos, surpreendendo-nos com as intenções e termos empregados frente às manifestações que discorremos em diferentes atividades e pensamentos, quando nos expressamos literalmente.

Bem, isso que estou dizendo, nada mais é do que a avaliação que faço e certas pessoas que entendo como competentes, mas, ao mesmo tempo, dúbias e sem objetividade, ao contestar pensamentos e manifestações que, eventualmente, exponho, denotando, com isso, falta de entendimento em relação aos pensamentos expostos.
Segue abaixo, uma combinação de acontecimentos que todos deveríamos ter no decorrer de nossas vidas. Entendo, estas próximas seis frases expressas por Somar Amir, como muito sinceras e de um aconselhamento socioeducativo esplendoroso, colocando qualquer indivíduo no caminho mais justo a seguir, senão vejamos:

·         Quando estiver em dificuldades e pensar em desistir, olhe para trás e lembre dos obstáculos que já superou.

·         Se tropeçar e cair, não fique prostrado, olhe para frente e esqueça o passado.


·         Ao sentir-se orgulhoso por alguma realização pessoal, olhe para dentro e sonde suas motivações.

·         Antes que o egoísmo o domine enquanto seu coração é sensível, olhe para o lado e socorra aos que o cercam.


·         Na escala rumo às altas posições, no afã de concretizar seu sonho, OLHE PARA BAIXO e observe se não está pisando em alguém.

·         Em todos os momentos da vida, seja qual for a sua atividade, olhe para cima e busque a aprovação de Deus.


Acredito que, se todos nós meditássemos e colocássemos em prática estes pensamentos cheios de simplicidade e coerência, afastaríamos este mundo perverso e cheio de hipocrisia que nos cerca e estaríamos cobertos de honestidade.


Fares Nader Fares.

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sexta-feira

A corrida presidencial já começou

Após a derrota nas eleições presidenciais de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sabia que tinha uma missão: permanecer sob os holofotes. E está fazendo isso com eficiência. Aproveitando o momento de instabilidade política e econômica que vive o País, o tucano é implacável nas críticas ao governo, liderando uma oposição que se fortalece a cada dia.
Pode ser um vento sazonal, mas se a situação permanecer assim, Aécio surge como favorito para o pleito de 2018. A mais recente pesquisa Datafolha, do jornal ‘Folha de S. Paulo’, confirma essa tendência. Avaliando as intenções de voto de possíveis presidenciáveis, o levantamento constatou que Aécio, hoje, seria eleito, amealhando 35% da preferência. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consta com 25%. Marina Silva (PSB), enfraquecida no último pleito, aparece com 18%. Eduardo Paes (PMDB), Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) representam 2% cada um. Ainda, 11% para votos brancos, e 5% para entrevistados indecisos.  
É claro que ainda falta muito tempo até as eleições de 2018, mas essas projeções são importantes para avaliar em que pé está a visão do povo sobre a política. Meses após a reeleição de Dilma Rousseff, a pesquisa nada mais indica o esgotamento do PT no poder. O envolvimento do partido em inúmeros escândalos de corrupção afastou sua credibilidade. Lula, assim sendo, surge como um salvador da pátria. Não há nome que possa rivalizar com a oposição nesse momento.  
Resta saber se, até as próximas eleições, Lula estará livre pela lei. Especula-se que na 14ª etapa da Operação Lava Jato, batizada de 'Operação Erga Omnes', podem aparecer denúncias contra o ex-presidente. Algo que o povo brasileiro sempre cogitou, mas nunca apareceram provas contundentes. Até que se mostre o contrário, ele é inocente e permanece como o grande líder que poderá salvar o PT da derrocada. A legenda teve conquistas significativas em nosso País, mas se afastou demais de suas bandeiras históricas. Muito trabalho pela frente, portanto.  
O jogo político brasileiro está efervescente. Inequivocamente, Dilma não enfrenta apenas a oposição de Aécio, mas também uma que nasceu dentro do próprio quintal. O PMDB de Temer, Cunha e Calheiros mais atrapalha do que ajuda a presidente. O próprio Lula a criticou em discurso recente. Resta aguardar e ver as peças do tabuleiro se movendo. Até 2018, há muito por acontecer.      

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quarta-feira

Tudo pode ser dito

O problema sexualidade no currículo escolar, embora não possa parecer, é um tema muito complexo, mas, mesmo assim, pode ser utilizado como tema de aprendizado, desde que, assim entendemos, esteja alicerçado em três pilares, que se pode considerar como fundamentais, para evitar possíveis distorções interpretativas: quem vai ensinar, como ensinar e para quem e, nesse último pilar, está implícita a faixa etária.
Não se deve e não se pode esquecer que a curiosidade infantil, principalmente, pode causar distorções na assimilação do assunto, pois não se pode dizer, como exemplo, a uma menina de cinco ou seis anos, que o amor entre duas mulheres é sinônimo de lesbianismo, sob pena de crianças se considerarem lésbicas, considerando que amam suas mães, tias, primas, etc., porque não entendem que são sentimentos diferentes.

 O mesmo se deve dizer quanto ao menino, como gay, pela nutrição de amor entre dois homens. O menino não tem a interpretação de sentimentos diferentes.

Muito fácil a apresentação de um projeto nesse sentido, colocá-lo em votação e, se aprovado, colocá-lo em execução, sem observação de tudo aquilo que deve preceder e preencher o respectivo projeto, evitando que, ao longo do tempo, a lei não se torne um “tiro no pé”, totalmente distorcida do real objetivo.

O que se tem observado no setor da educação, é que já se tornou fato comum a falta de professores para a ministração de várias matérias, fazendo com que, no velho estilo brasileiro, professores de outras cadeiras sejam deslocados para “quebrar galho” e não deixar os alunos com horários vazios.

A pergunta é: será que temos especialistas para a ministração de tão importante e polêmica matéria, para suprir a rede educacional ou, por vezes, serão escolhidas pessoas nada a ver.


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terça-feira

Três aspectos sobre nossa democracia

Segundo opiniões de analistas políticos estrangeiros e até mesmo de brasileiros, aliadas a testemunhos de cidadãos que viajaram recentemente a países democráticos do primeiro mundo e interagiram com as respectivas populações de lá, três aspectos relacionados à atual situação do Brasil causam enorme perplexidade.
 O primeiro, talvez causado pela falta de lastro educacional do eleitor, é a incrível vocação do povo daqui no sentido de reconduzir ao poder políticos que ostensivamente o espoliaram no passado e continuam a fazê-lo presentemente.
O segundo é o enorme volume de corrupção que envolve os maiores empresários do país e altos funcionários da sua principal estatal, com desdobramentos que atingem figuras do governo e do seu principal partido de apoio, gerando consequências no campo econômico e político cuja avaliação está difícil de prognosticar.
O terceiro, decorrente do segundo e reforçado pelas últimas pesquisas dando conta da inédita reprovação de seu governo, é a relutância da Presidente Dilma em não apresentar sua renúncia, tentando passar à população sua capacidade romântica de resistência, curtida, segundo ela própria, durante a ditadura, sem compreender que os tempos são outros e que sua permanência no poder está desgastando o pouco prestígio de que o país ainda desfruta entre a comunidade internacional.

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segunda-feira

Número de homicídios cometidos por menores de idade cresce no Rio Grande do Sul

Falta de investimentos em educação é apontada como uma das principais causas.
Na semana em que a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos foi aprovada pela Câmara dos Deputados, um levantamento feito pelo Diário Popular e pela Delegacia de Homicídios e Desaparecidos mostra que dos 70 homicídios que aconteceram em 2014, 11 foram cometidos por jovens entre 15 e 17 anos.

O perfil socioeconômico do infrator indica que é morador da periferia
 e a família, em média composta por cinco pessoas, sobrevive com cerca de R$ 500,00 mensais. Os crimes representam 15% do total de assassinatos cometidos no ano passado, um ato infracional por mês. Em 70% dos casos, de acordo o delegado Félix Rafanhim, os menores envolvidos nos homicídios têm ligação com o tráfico de drogas.

 "Por vender a ilusão de poder e de ascensão social, o tráfico de drogas é um dos maiores responsáveis pelo envolvimento de crianças e jovens com práticas criminosas", disse.
Se comparar os índices do primeiro semestre de 2014 até o início de junho deste ano, os números não mudam, ficam em torno de cinco assassinatos mensais. O que muda são as idades dos menores envolvidos. Em fevereiro e março, dois desses atos infracionais foram cometidos por adolescentes com idades entre 13 e 12 anos que trocaram a liberdade de jogar futebol na rua pela pelada no pátio do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). Estima-se que 11 jovens estejam internados no Case Pelotas por homicídio.

No Estado, o número de adolescentes envolvidos em homicídios aumentou. Enquanto que no primeiro trimestre de 2014 o índice de menores apreendidos por esse tipo de delito girava em torno de 148, nos três primeiros meses de 2015 esse número pulou para 181, segundo dados da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul (Fase).

O professor do curso de pós-graduação em Política Social da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Antônio Chies, avalia que o sistema socioeducativo, assim como o carcerário, já está em seu limite e aponta como reflexo desse cenário a falta de investimentos em políticas sociais. "Faltam oportunidades e investimento em educação para esses jovens das camadas menos favorecidas", comentou.

Para o delegado Félix Rafanhim, os números não são insignificantes mas também não podem ser comparados aos números de homicídios cometidos por adultos - que representam sua maioria. Ele lembra que os índices de menores que cumprem algum tipo de medida socioeducativa no país são pequenos em comparação ao total de adultos presos, mas reconhece que tem havido um aumento do envolvimento de menores com o mundo do crime nos últimos anos.

Estimativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indica que apenas cerca de 1% dos homicídios registrados no país é cometido por adolescentes entre 15 e 17 anos. Em números absolutos, isso equivaleria a algo em torno de 500 casos por ano - o total de homicídios registrados no país em 2012, ano base das estimativas, foi de 56.337.
Como adultos, os maiores de 16 anos que cometerem crimes hediondos (como latrocínio e estupro), homicídio doloso (com intenção de matar), lesão corporal grave, lesão corporal seguida de morte e roubo qualificado.
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domingo

Rio Grande, uma construção (desconstrução?) coletiva

Apenas um dia atento ao noticiário será suficiente para o estrangeiro que aqui aportar se inteirar sobre a situação dramática do Rio Grande do Sul. Um desbocado diria: estamos com as calças na mão. No caso do visitante ter algum conhecimento sobre o Brasil ficará intrigado, se perguntando: como um Estado que foi tido como dos mais ricos chegou a esse ponto?
O estrangeiro ouvirá nosso rosário de lamentos (nada de terço, é rosário, sim): a saúde, o ensino (professor apanha de aluno em aula), a segurança (cresce o número dos que não saem à noite), a justiça (processo simples espera cinco anos por sentença) andam de mal a pior, a infraestrutura (escolas, postos de atendimento médico, estradas) é cada vez mais precária; o funcionalismo gasta horas preciosas exigindo melhores salários e condições de trabalho tendo consciência de que nada vai mudar.
Claro, o visitante observador precisará mais do que um dia para entender todas as causas do desastre que se abateu sobre a parte Meridional do país, porém de cara, sem delongas, sem controvérsia, sem contestação saberá que o Rio Grande do Sul do Terceiro Milênio é construção (ou seria desconstrução?) coletiva. Para o bem ou para o mal pegamos parelho, nada de individualismo, é coisa moderna, é ação coletiva, um seguindo o caminho do outro – mesmo não querendo, sempre descendo a ladeira.
Talvez a parte salutar da pepineira seja exatamente o fato de não termos a quem culpar ou responsabilizar (talvez o capeta, mas que vai conseguir encontrá-lo e, mais difícil ainda, provar tal culpabilidade?). A realidade que envolve o Rio Grande, repisada minuto a minuto por governadores, parlamentares, políticos de todos os matizes (centro, esquerda, direita, democratas, autoritários), rádio, jornal, TV, revistas, internet – salvo melhor juízo – é façanha nossa, é obra de todos. Façanha nossa? Quanta ironia!
Desde instante em que o rito para ocupar o Palácio Piratini foi por voto direto (em 1982 quando o Brasil ensaiava o retorno à democracia) o Rio Grande do Sul foi governado pelo PDS (hoje PP), PMDB, PDT, PT e PSDB. Por óbvio, sempre, o novo governante tomava posse anunciando que recebia um Estado quebrado. Pode? Sim, e sempre falando a verdade, ou seja, nossas finanças realmente cambaleavam. Sempre numa rotina de que nada tem de macanuda: de mal a pior.
Trata-se de contexto estranho: todos – governantes e governados – foram aos poucos, lenta e gradual como a abertura politica do gaúcho Ernesto Geisel, afundando o Rio Grande! Nada de tsunami vindo de supetão, de enorme crise abrindo cratera e nos jogando lá embaixo a ponto de mover a piedade internacional, nada disso. Foi devagar, numa constante: sempre gastando mais do que ganhávamos! E, na última década, parecemos estar em areia movediça: quanto mais nos mexemos, mais afundamos.
A estas alturas o estrangeiro que chegou olhando e indagando amplia seu campo de dúvida: como a brava gente dos pagos sulinos que foi desbravando o oeste de Santa Catarina, foi colonizar o sudoeste do Paraná, seguiu para fazer o mesmo no centro-oeste e no norte, que foi decisiva para consolidar, entre outras coisas, uma agricultura capaz de salvar o PIB nacional, deixou o Rio Grande como pneu careca difícil de recauchutar?
Nem gosto de pensar na resposta. Temo a resposta! Será que os empreendedores tiveram visão de futuro e foram embora aqui ficando somente (eu e mais 10.904.383 habitantes) os que adoram a pasmaceira? 


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‘Nosso amigo Brahma’, dizem empreiteiros da OAS sobre Lula

Executivos comparam ex-presidente a Dilma, que ‘tem discurso fraco e falta carisma’


SÃO PAULO — Documento divulgado pela Justiça Federal do Paraná na última sexta-feira mostram que o ex-presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, e executivos da empresa tratavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo apelido de Brahma.

E-mails trocados entre o ex-presidente da empresa e César Uzeda, então diretor-superintendente da OAS Internacional, tratavam de VIAGENS E palestras de Lula no exterior. Segundo a Polícia Federal, Brahma era Lula.
“Nosso Amigo Brahma pode fazer uma palestra no dia 26/11. Quem poderíamos convidar? Não quer um público gde (20 a 30) pessoas, tipo mesa redonda. Tema: relação Brasil-Chile”, diz Pinheiro.
Lula esteve em Santiago por dois dias e fez palestras. Segundo a PF, ele viajou em avião oferecido pela empreiteira. Numa mensagem, Uzeda compara Lula à presidente Dilma Rousseff:
“A agenda nem de longe produz os efeitos anteriores do governo Brahma (…) a senhora não leva jeito, discurso fraco, confuso e desarticulado, falta carisma.”
O Globo.

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quinta-feira

E a semente germinou

Como deve saber, meu caríssimo cara pálida, possuo uma pequena propriedade quase dentro da cidade, em que construí um pequeno barraco e comecei a plantar algumas árvores frutíferas com algum êxito e a minha satisfação. E a minha Passargada, no dizer do meu saudoso amigo Modesto Gomes.
Por vezes fico até meio bobo com os frutos que vão surgindo, do meu pé de jabuticaba, do de cajá-manga, do meu pé de maracujá (como são profícuo tal planta. Depois de debrochar um, vem aos montões e eu aproveitando todos com a confecção de sucos). Aliás, devo confessar que não sou eu que “fabrico” os sucos, e sim a minha cara-metade, que agora descobriu que maracujá com mamão dá um excelente suco.
Pois bem, a parafernália acima é para dizer o seguinte:
Hoje, dia 14 de junho, ao assistir a minha missa dominical, deparei com evangelho de São Marcos, que fala justamente da germinação de uma planta, dizendo: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. A terra por si mesmo produz o fruto: primeiro aparecem as folhas depois vem a espiga, por fim, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou.”
Tal proclamação me levou a refletir o que venho sempre observando, um pequeno mamoeiro que plantei.
A princípio, custei a ver sua germinação e no entanto com a paciência e o tempo, eis que veio surgindo do solo aquela plantazinha meio débil, subindo e eu observando dia a dia. Foi crescendo. De repente, apareceram algumas flores. E eu, lógico, observando mais ainda.
E eis que das flores começaram a aparecer frutos.
Olho quase todos os dias. Vão crescendo.
Um fruto se destacou dos outros. Então comentei com a minha cara metade. Não vou ter pressa de vê-lo crescer, pois este mamão irei saboreá-lo mais do que qualquer outro, porque foi por mim plantado e regado.
E é assim nossa vida. Plantamos a semente boa em campo fértil e colhemos bons frutos. Se nós tergiversamos de nossa missão e não semearmos nossas “sementes” em terra fértil, estes não darão bons frutos
Assim é com as pessoas. Boas famílias semeiam boa semente e estas se forem semeadas em terra fértil e boa, darão  bons frutos, bons filhos, bons homens e mulheres. Mas no entanto, se forem semeadas em terra ruim, mesmo sendo boa semente, o que acontece é sempre de uma péssima colheita e cidadãos medíocres e até mesmo marginais.
No entanto, cara pálida amiga, tudo tem um jeito. É ter fé e acreditar em um Poder Supremo, pedindo sempre e O invocando, que Ele, na sua Uni-presença, poderá endireitar o fruto que nasceu defeituoso e consertá-lo. O conselho é um só: fé, determinação, coragem, paciência amor…., muito amor.
Desta maneira, sua semente semeada sempre dará bons frutos e você os colherá com a satisfação de uma graça recebida.
E por falar nisto, vou dar mais uma olhadinha no meu mamãozinho para ver se este cresceu mais um pouco. Falou, bicho…

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terça-feira

No passado, o giz ditava regras, mas atualmente é a política e seus interesses

Os grandes homens que empunhavam o giz perderam suas funções para o tempo, hoje seus corpos cansados lutam por respeito na organização social, Mas, por ironia, as grandes oportunidades estão com um grande número de cidadãos que se envolveram em uma aliança política, e assim caminha a humanidade.
Seja por força da necessidade de sobrevivência, seja pela facilidade de trilhar o caminho do sucesso pessoal ou simplesmente por idolatrar alguma autoridade política, os homens, pouco a pouco, lotam os diretórios dos partidos políticos para pertencerem à nova e garantida forma de conquistar um lugar ao sol.
Os seres humanos estão menos homens e mais máquinas do que em toda a história da humanidade. O interesse ultrapassa qualquer projeto de vida, os jovens deixaram de sonhar e se rendem ao "facilismo" social. Esses querem a mordomia sem fazer esforços.
O País, logo, logo entregará o comando para essa geração de pequenos operadores das falácias, das artimanhas, dos exageros, das malandragens e do desconhecimento do ofício. Os novos homenzinhos, que jogam games, usam redes sociais, bebem além da conta e ignoram o mundo real, viverão sem alimentos, sem água e sem energia.
Como será o amanhã? Difícil imaginar! Os novos aprendizes não sabem ler um texto, não sabem fazer amigos, não entendem da língua portuguesa, de matemática, física, química, geografia, biologia, sociologia, psicologia, filosofia, literatura. Mas irão formar-se em Direito, Medicina, Engenharia e, se não conseguirem vagas nesses cursos, serão professores. Afinal, as universidades precisam lucrar.
É isso aí! Os discípulos, quando não conseguem notas no ENEM para os cursos mais concorridos, migram para as licenciaturas. Esses aprendizes de notas baixas, que não são aceitos em quase nenhuma academia, serão os professores dos nossos filhos, netos e bisnetos.
A educação e a política despencaram para o mais baixo degrau da ordem social. Hoje, os professores têm ódio dos estudantes. Esses últimos são discriminados por não entenderem nada do que é abordado e, tampouco, identificarem-se com o ambiente escolar, enquanto os primeiros são educadores sem competência para ocuparem as salas de aula. Não por suas culpas, porém, pelo sistema.
A política e a educação vivem em compasso de cortejo. A primeira quer quaisquer nomes para trabalhar a serviço do corporativismo, a segunda quer quaisquer cidadãos com diploma para assumir o fracasso da vida humana.

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Burocracia: veneno ou remédio?

Você sente calafrios, tremores, raiva, arrepios, fobia ou pânico quando escuta ou pronuncia a palavra burocracia? Creio que todo brasileiro tenha no mínimo uma experiência negativa para contar, entre filas, atestados, procurações, carimbos, reconhecimentos de firmas, desmandos, descasos, abusos de poder, idas e vindas a cartórios e repartições. Um emaranhado de processos, procedimentos e requerimentos sem sentido, atrasando, engessando e atravancando a vida de pessoas físicas e jurídicas.
Imagine a dificuldade para explicar a um norueguês, alemão ou japonês os motivos de tanta demora para renovar seu visto de permanência, abrir uma empresa, conseguir uma licença ou alvará de funcionamento ou, pior ainda, os caminhos alternativos para acelerá-los, utilizando-se de despachantes, contatos, influenciadores e suas mágicas propinas?
Não obstante as críticas, a teoria da burocracia criada pelo filósofo alemão Max Weber, em meados de 1940, tinha como objetivo a busca pela racionalização e a eficiência nas crescentes organizações que floresciam na época. Para Weber, a burocracia baseava-se na formulação de procedimentos e processos escritos, os quais obedeciam a fluxos preestabelecidos e hierarquias rígidas, através de uma definição de cargos prévios, onde cada pessoa sabia exatamente o papel a desempenhar.
Talvez venham da formulação teórica os malefícios e as desvantagens da burocracia, tais como a rigidez em seguir as regras e os procedimentos à risca, a inflexibilidade em abrir concessões, a não utilização do bom senso para resolver problemas que fujam da rotina ou saiam do raio de atuação, assim como o descaso aos clientes, uma vez que a burocracia despersonaliza a relação, focando-se no cargo e na hierarquia.
Com a crescente concorrência e a globalização do final do século, as empresas viraram do avesso em busca de produtividade e agilidade. Michael Hammer surgiu como guru da época com sua teoria denominada "reengenharia", cujo mote principal era o fim da burocracia, cortando níveis hierárquicos de maneira indiscriminada (downsizing), reduzindo, eliminando e reestruturando processos e estruturas.
Que tal uma organização perfeita, sem processos, procedimentos, hierarquia, papéis, controles e registros, os quais tanto dificultam nossa vida? Apesar do foco no cliente e da boa vontade, seria praticamente impossível ou inviável atender a todas as solicitações com qualidade e eficiência. Desnecessário seria comentar as fraudes e os desvios, que em casos passados levaram à criação de leis específicas, como a Sarbanes-Oxley e comitês de governança corporativa. Isso já mandou muita gente graúda para a cadeia, como no caso americano Enron.
Apesar da dissonância, a burocracia pode ser positiva quando bem dosada e aplicada de maneira correta, trazendo rapidez e transparência, além de registros confiáveis e padronização, garantindo qualidade e eficiência às organizações e seu ecossistema. Em suma, o que diferencia a burocracia boa da ruim são o excesso e a orientação ao cliente ou ao próprio umbigo.
Infelizmente neste quesito vivemos o pior dos mundos: excesso de burocracia e total descaso ao cidadão por um lado, e fraudes, desvios e descalabros por outro. Isso contribui para a criação de mais leis e procedimentos, engessando ainda mais a pesada máquina do estado e retroalimentando o monstro da burocracia. Como já dizia o ditado: a diferença entre um remédio e um veneno está só na dosagem. Enfim, o Ministério da Saúde adverte: burocracia demais faz mal à saúde!

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domingo

Burocracia mata a economia do País

Empresas de consultoria produzem, periodicamente, relatórios mostrando os principais entraves para a expansão dos negócios em vários países. O levantamento contempla questões como mão de obra qualificada, infraestrutura, custo de financiamento, burocracia, entre outras.
No Brasil o item que aparece sempre no topo como entrave para negócios domésticos é a burocracia. Trata-se de um problema interno grave que normalmente fica acima da média observada no resto do mundo.
A burocracia é uma praga que contamina o meio empresarial e o maior expoente dessa excrescência reside na área tributária. É impressionante como as regras fiscais proliferam no País. Essas ações insanas criam uma estrutura cada vez mais complexa, impossível de ser digerida, gerando custos para as empresas e tornando o sistema cada vez mais vulnerável à corrupção.
Entender a confusa legislação tributária no Brasil é uma tarefa difícil até para os mais experientes tributaristas. A complexidade tributária no país é uma anomalia cada vez mais resistente. A produção de regras não cessa e torna a vida do contribuinte um inferno. Há uma proliferação insana de leis, decretos, medidas provisórias, emendas, normas complementares, entre outros instrumentos jurídicos, que acabam impondo pesados custos aos contribuintes, sobretudo às empresas.
Um levantamento do Banco Mundial, comparando o tempo que as empresas gastam para apurar tributos em vários países, revela dados impressionantes sobre a situação ridícula da estrutura de impostos brasileira. Uma empresa submetida à legislação tributária no país gasta por ano 2.600 horas (equivalente a 108 dias e oito horas) com a burocracia nos três níveis de governo, enquanto que a média mundial é de 1.344 horas (equivalente a 56 dias no ano). No Chile são necessárias 316 horas; na China, 872; na Índia, 272; na Rússia, 448; e, na Argentina, 615. Essa discrepância absurda é, seguramente, um dos fatores mais significativos para o comprometimento da competitividade da produção no Brasil.
O viés burocrático faz da estrutura tributária brasileira um monstrengo cada vez mais horripilante. Um exemplo claro nesse sentido diz respeito a dois impostos: PIS/Cofins e CPMF. O primeiro passou a ter uma parte cobrada sobre o faturamento e outra sobre o valor agregado, gerando uma calamitosa proliferação de procedimentos regulatórios, e o segundo que era simples, transparente, sem custo para o governo ou para o contribuinte e altamente produtivo na arrecadação, foi sumariamente trucidado e extinto a partir de 2008.
Na questão tributária o país precisa mudar paradigmas em vez de aprofundar seus defeitos, como a burocracia pública insiste em fazer. O potencial da economia brasileira tem uma dificuldade enorme para ser concretizado, e isso, em boa parte, decorre de uma visão que repele o simples e assimila o complexo. 
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sexta-feira

Um roteiro para a excelência na educação

“Um professor não educa indivíduos. Ele educa uma espécie.” (Georg C. Litchtenberg)
Mais do que consensual, é estatística a defasagem da qualidade de ensino em nosso país quando comparado a outras nações participantes do Pisa, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos, exame de aprendizagem organizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O Brasil fez uma opção pela quantidade em detrimento da qualidade, com o intuito de erradicar o analfabetismo formal, colhendo como consequência um crescente analfabetismo funcional. Assim, a baixa qualificação profissional e seu impacto na produtividade do trabalho reduzem a competitividade de nosso país, levando-nos a um crescimento econômico pífio e à persistência das desigualdades sociais.
Diante deste contexto, como alcançar a excelência na educação? Alguns aspectos básicos que devem ser observados:
1. Professor. É necessário qualificar e remunerar adequadamente o docente, possibilitando e estimulando a dedicação em tempo integral. A valorização financeira do magistério é essencial para reter os melhores talentos. Os ganhos devem crescer de acordo com o desempenho dos alunos, a assiduidade do professor às aulas e sua avaliação periódica em provas docentes. O instrutor precisa aprender didática, saber transmitir conhecimento e ensinar para transformar.
2. Aluno. Os estudantes devem ser submetidos a exames auditivo e oftalmológico para identificar previamente deficiências que possam comprometer o aprendizado. Precisam ser estimulados para desenvolver interesse pela escola, reduzindo a evasão.
3. Pais. A educação não pode ser simplesmente delegada à escola. Os pais precisam se envolver, participando de reuniões, tarefas escolares, atividades extracurriculares. Também devem impor limites aos filhos e educar pelo exemplo – o pai que bebe com os amigos para se socializar e a mãe que toma remédio para relaxar influenciam seus filhos diretamente.
4. Estrutura curricular. Deve ser diversificada para aumentar a atratividade aos alunos, priorizando o autoconhecimento para identificação e fortalecimento de talentos e o desenvolvimento de competências não cognitivas. O sistema educacional não pode continuar estruturado exclusivamente para preparar alunos para exames vestibulares. Ou se insere o pragmatismo, ou a escola continuará sendo percebida como um fardo em virtude do conteúdo programático definido pela atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
5. Aulas. A monotonia é um convite ao desperdício de tempo. Enquanto o professor escreve na lousa, a desatenção e a indisciplina acolhem os alunos. As metodologias devem privilegiar a participação ativa do aluno e as atividades em grupo.
6. Infraestrutura. O ambiente deve ser acolhedor para aumentar o interesse do aluno e elevar o índice de frequência. A acessibilidade arquitetônica a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em salas, corredores, auditórios e banheiros precisa ser considerada. A tecnologia tem que ser inserida em sala de aula, como instrumento de ensino e socialização, contemplando a realidade das novas gerações, em contato desde cedo com equipamentos eletrônicos. A questão é saber quando, para que e o que fazer com a tecnologia.
7. Gestão escolar. Aperfeiçoar os sistemas de gestão, elevando a autonomia, integrando instituições e investindo na melhor remuneração e qualificação do diretor.
Há certamente outros fatores preponderantes, em especial as políticas públicas que devem amenizar o impacto da condição socioeconômica dos pais no desenvolvimento cognitivo e emocional dos filhos, não se limitando apenas à ampliação do número de vagas em creches e pré-escolas. Mas isso é assunto para ser tratado em outra ocasião...
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quinta-feira

Células-tronco ajudam a entender características da bipolaridade

Estudo identifica alterações em neurônios ligadas ao transtorno. A descoberta pode levar a novos tratamentos para o problema.

O avanço das pesquisas com células-tronco pode representar um grande passo para o entendimento e o tratamento de um problema que acomete cerca de 15 milhões de brasileiros: o transtorno bipolar, distúrbio caracterizado por alterações de humor extremas, em que o paciente vive fases alternadas de depressão e euforia. Pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, permitiu aos cientistas identificar diferenças em neurônios de pessoas que sofrem com a condição. Além disso, foi possível observar a maneira como as células nervosas se comunicam e como respondem ao lítio, substância comumente usada em tratamentos psiquiátricos.

Para isso, os cientistas começaram com a produção dos neurônios por meio de um método bastante conhecido, no qual células da pele são transformadas em estruturas pluripotentes (com potencial para se converterem em qualquer tipo celular) e, em seguida, estimuladas até se transformarem em células do sistema nervoso. De forma ainda inicial, foi possível observar comportamentos diferentes entre os neurônios normais e os de pessoas com o transtorno, principalmente nos sinais de cálcio, cruciais para o desenvolvimento do neurônio e de suas funções.

Além do resultado, o método utilizado pelos norte-americanos representa um grande avanço para a ciência, garante o médico hematologista Nelson Tatsui, do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Há 20, 30 anos, era uma verdade absoluta na medicina que, uma vez a célula tornando-se adulta, nunca seria possível regredi-la ao estágio embrionário. Nos últimos anos, algumas pesquisas, como essa, têm usado esse artifício, que abre muitas possibilidades para entender melhor várias doenças, como o transtorno bipolar e outros distúrbios psiquiátricos”, explica o médico.

Ao regredir os neurônios obtidos a partir das células-tronco, foi possível analisar o comportamento das novas células em reação com o lítio, comumente receitado a pacientes psiquiátricos. “Dezenas de doenças psiquiátricas são diagnosticadas, mas não há ainda uma especificidade genética. Ao apresentar a pesquisa, o laboratório teve muito cuidado para comprovar que a célula era mesmo embrionária antes de ser transformada em tecido neurológico”, comenta Tatsui.

“Aos poucos, por meio de pesquisas criteriosas em laboratório, as células-tronco vão se revelando não como uma cura milagrosa, mas oferecendo mecanismos para entender melhor doenças que, até então, eram tratadas de formas inespecíficas.”


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O que é educar?

Educar é mais que ensinar, é impregnar no indivíduo os valores que o acompanharão pelo resto da sua vida. Educar é mais que moralizar, Educar é formar Cidadãos éticos que saibam escolher entre o bem e o mal e saibam distinguir o verdadeiro do falso. O Educar ultrapassa os ditames contextuais de uma sociedade, ainda que, essa sociedade esteja mergulhada na imoralidade. Educar é ter Educação, ter Educação está muito além das expressões do cotidiano: bom dia! Boa tarde! Boa noite! Dá licença! Por favor! Obrigado! Foi um prazer! Educar é algo que dever estar presente em nossa índole de maneira natural, partindo do conceito moral Kantiano, Educação é algo que deve estar naturalmente intrínseco no homem, enquanto ser racional, enquanto ser social e enquanto ser político.
Educar não é ensinar os nossos alunos a falar mal dos governos e dos políticos. Educar é despertar nos nossos alunos o senso crítico, levá-los a ter consciência do conceito pleno de Cidadania e incentivá-los a serem cidadãos engajados, no sentido de se organizar para protestar com responsabilidade e exercer o voto de maneira correta, agindo assim, não elegeremos e nem reelegeremos governos e políticos corruptos, descompromissados com as causas populares, sem cultura, e que saibam que o conceito correto  da palavra Política é “Praticar o bem comum na sociedade”.
Educar não é simplesmente ensinar a ler e a escrever, mas é levar o aluno a compreensão, a interpretação e a apreensão do texto e da escrita, atentando sempre para o seu lado crítico. Educar não é falar:  “Não faça”, mas sim, dizer: faça com responsabilidade, com cuidado e com amor, pois tudo o que fazemos de bom ou de ruim, receberemos as consequências. Por fim, Educar é amar, quando amamos somos capazes de entender que, em cada indivíduo existe um Ser em potencial que será capaz de transformar o mundo.


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