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segunda-feira

Um Brasil fora do eixo


A volta da inflação, a dificuldade de acesso aos serviços públicos. É a crise política e econômica do país que bate à porta do brasileiro. Em recente pesquisa do Ibope Inteligência, a opinião da população revela em números a instabilidade desse cenário. Para 82% dos brasileiros o país está no rumo errado. Apenas 14% dos entrevistados acham que o Brasil está no caminho certo e 4% não sabem.
Apesar da maioria da população crer que o país caminha no rumo errado, 40% acham que 2016, no geral, será melhor do que 2015, quase o mesmo percentual dos que acham que será pior: 35%. Os que acreditam que será igual somam 22%.
Entre a maioria que acreditam que o país está no rumo errado os jovens lideram o estudo com (88%). Os que ganham mais de cinco salários mínimos são (88%), os que vivem nas grandes cidades (87%) e os moradores do Sudeste (87%).
A pesquisa mostra que nunca tantos brasileiros acharam que o país está no rumo errado. Em abril do ano passado, 75% da população acreditava nisso, percentual já bem acima do registrado em agosto de 2014: 48%. Se comparado com dezembro de 2003, a diferença é de 46 pontos percentuais: nesse período 36% da população achava que o Brasil estava no rumo errado, contra 48% que consideravam que o país estava no caminho certo.
A pesquisa também questionou a percepção dos entrevistados a respeito do que leem, observam ou ouvem falar. Neste caso, 85% têm a percepção de que o país está no rumo errado e 12%, no rumo certo. Em abril do ano passado, essa percepção estava no mesmo patamar: 82% achavam que o país estava no rumo errado, percentual bem acima do verificado em julho de 2014: 57%. Na pesquisa deste ano, há uma convergência maior entre a opinião pessoal dos entrevistados e o que eles leem ou ouvem, quando comparada com as medidas anteriores.
Um ano melhor: em outubro, pesquisa do Ibope, realizada em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), mostrou que a expectativa de metade da população (50%) era de que 2016 seria melhor do que 2015, enquanto 32% achavam que seria pior e 13% não esperavam mudanças. Em 3 meses, cai 10 pontos o número dos que acham que 2016 será melhor do que 2015.
Quando o assunto é a política, a opinião é mais negativa. Isso porque 38% acreditam que, politicamente, este ano será pior do que 2015 e 31% acham que será igual. Os que esperam um ano melhor em relação à política totalizam 28%.
Entretanto, em relação à vida pessoal, a maioria está otimista: 61% creem que 2016 será melhor do que o ano anterior, 25% acreditam que será igual e 13% acham que será pior.
A pesquisa foi realizada entre 16 e 20 de janeiro e ouviu 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 142 municípios.

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